Candidatos em concursos públicos protestam contra cancelamento pelo Governo

Os manifestantes exigem o corte nos cargos comissionados para que os concursos aconteçam
Os manifestantes exigem o corte nos cargos comissionados para que os concursos aconteçam

Após o anúncio do Governo do Estado de cancelamento dos concursos públicos previstos para 2019, candidatos inscritos nos certames foram à frente do Palácio Hélio Campos protestar contra a medida. Os manifestantes exigem o corte nos cargos comissionados para que os concursos aconteçam.

Entre os concursos previstos estavam o da Polícia Militar, Polícia Civil Secretaria do Trabalho e do Bem-Estar Social (Setrabes) e o da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc). A crise financeira esteve entre os principais motivos para o cancelamento dos certames e, segundo o Governo, os concursos causariam impacto financeiro de mais de R$ 65 milhões. Juntos, os quatro concursos ofereciam mais de 900 vagas.

Segundo o técnico em eletrônica e um dos principais organizadores da manifestação, Eder Escórcio Ferreira, o Governo do Estado precisa rever a questão, pois há uma necessidade urgente de aumentar efetivo principalmente para as áreas de segurança pública e sistema prisional, ambas afetadas pelo cancelamento anunciado.  Ele ressalta que o certame está previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Segurança pública não é gasto, é investimento porque Roraima tem o maior índice de homicídios cruéis. O governador fala que não tem dinheiro, mas ele tem que saber desses números de crimes. O orçamento para o concurso está na LOA, foi aprovado. O governador acabou com o nosso fim de semana, com nossos sonhos”, disse.

OGoverno do Estado convocou a imprensa no último sábado (02) onde anunciou o cancelamento de todos os concursos públicos que estavam previstos para a partir do ano 2019. O anúncio foi dado pelo vice-governador, Frutuoso Lins, que afirmou que a despesa com pessoal do Poder Público chegou a R$ 1,79 bilhão, o que equivale a 53,64% da receita líquida do ano. O limite da Lei de Responsabilidade Fiscal seria de 49%, o que motivou o corte de despesas.

Com informações de: FolhaBV/ G1