Servidores da Aderr podem entrar em greve por tempo indeterminado

Esse pode ser a segunda greve neste ano que os servidores aderem - Foto: Edinaldo Morais
Esse pode ser a segunda greve neste ano que os servidores aderem – Foto: Edinaldo Morais

Servidores da Agência de Defesa Agropecuária (Aderr) podem entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 1º de novembro, caso a categoria e governo de Roraima não cheguem a um entendimento sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). A decisão foi tomada durante assembleia na tarde de ontem (28).

Entre os dias 16 e 18 de outubro, os servidores da Agência de Defesa chegaram a paralisar as atividades para cobrar um posicionamento do governo sobre o PCCR. Eles estão em estado de greve, movimento que antecede uma possível paralisação geral.

“Decidimos marcar uma greve para o dia 1º [novembro], caso a reunião marcada para esta quarta-feira [30] seja negativa. Na eminência de uma greve, só será encerrada com uma assembleia entre os servidores”, explicou o presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Roraima (Sintag-RR), Jardel Brandão.

A assembleia reunião de ontem reuniu servidores do Sintag-RR, Sindicato dos Fiscais Estaduais Agropecuários do Estado de Roraima (Sinfearr) e o Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Roraima (Sintag-RR) e a participação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos e do Poder Executivo de Roraima (Sintraima), Francisco Figueira.

Caso seja decretada, essa será a segunda greve da categoria este ano. Em março, os funcionários realizaram uma greve por tempo indeterminado reivindicando os pagamentos atrasados.

Na época, o governo acordou que os pagamentos dos PCCRs seriam feitos assim que o Estado estivesse dentro do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que segundo o Sindicato não ocorreu.

“O governo não trata as coisas com a seriedade que deveriam ser tratadas, nós estamos buscando apenas os nossos direitos que foram garantidos através de lei. Nós queremos que os servidores sejam reposicionados na tabela financeira de 2019 que está em vigência desde o ano passado”, criticou Francisco Figueira.

Além do pagamento das PCCRs, estão entre as reivindicações dos funcionários públicos a valorização dos servidores, estruturação dos postos de fiscalização agropecuária, estruturação das unidades e escritórios de atendimento e o pagamento de insalubridade de acordo com os trabalhos executado.

“Foi deliberado a greve geral para que caso o governo não traga algo efetivo sobre as condições de quando vai ser paga a tabela financeira do PCCR. Teremos como pauta as condições de trabalho, a falta de material e de estrutura dentro das barreiras onde e feito o trabalho de fiscalização e saneamento do estado”, relatou o presidente do Sintraima.

Informações: Roraima em Tempo