A 1ª morte não é a 1ª estatística. Perdemos um ser humano!

A primeira vítima do novo Coronavírus em Roraima não pode ser considerada apenas como a número 1. Não se foi a primeira estatística, não morreu apenas o primeiro. Morreu uma pessoa que tem nome, um pai de família, um filho, um irmão, um tio. E levou consigo um pedaço da família.

Essa doença é tão cruel que impossibilita, inclusive, o velório. Edil Castro Miranda já não está mais por aqui de carne e osso, apenas nas nossas lembranças. Como seres humanos, gostaríamos de viver pela eternidade. De estarmos sempre presentes neste plano. Condolências aos familiares. Força e fé!

Muitos costumam tratar as mortes com números, estatísticas. Quando mostram dados, esquecem de dizer que são vidas e que cada vida importa. E as quase 500 famílias que já perderam parentes para o Coronavírus no Brasil? E as quase 70 mil famílias que já perderam parentes para esse vírus no mundo? E os amigos, colegas, conhecidos, que choram essas perdas? São números?

A economia é sim importante. Mas há economia sem vida, sem saúde? Melhor parar com saúde ou parar sem saúde? O isolamento social se faz necessário. Temos duas opções: 1ª Ficar em casa com saúde e proteger a família; 2º Ficar em casa forçado, sem saúde, com sintomas do vírus e correr o risco de infectar toda a família. Qual o mais vantajoso?

Enquanto governos do mundo todo já estão ajudando financeiramente o comércio, as famílias mais vulneráveis, no Brasil, discute-se ainda o dia que vão liberar R$ 600 para alguns trabalhadores informais; a possibilidade de redução do salário dos servidores públicos; discutiu-se sobre a possibilidade de suspensão de contrato de trabalho sem qualquer auxílio do Governo; dão prioridade ao Fundão eleitoral e por aí vai.

Quantas vidas aceitaremos perder para esse inimigo invisível?