Pesquisa aponta Boa Vista como capital de excelência na gestão fiscal durante mandatos de Teresa e Arthur

"Isso é resultado do que foi construído em quase uma década para termos uma gestão de excelência como mostra a pesquisa”, afirmou Arthur Henrique

Boa Vista foi classificada como gestão fiscal de excelência, ficando em 4º lugar no ranking de gestão fiscal das capitais do Brasil em 2020. O levantamento é do sistema Firjan e foi divulgado nesta quarta-feira, 27. Completando 300 dias de gestão, o prefeito Arthur Henrique afirmou que os resultados da boa gestão de Teresa Surita nos últimos oito anos contribuem para que a situação fiscal do município se mantenha equilibrada e bem gerida.

“Nesses 300 dias, mantivemos as contas do município em dia e sempre adiantamos os pagamentos de salário dos servidores, inclusive da primeira parcela do 13º. E tudo isso é resultado do que foi construído em quase uma década para termos uma gestão de excelência como mostra a pesquisa”, afirmou Arthur Henrique.

O Firjan é um sistema formado por cinco para promover a competitividade empresarial. A média do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) foi calculada em cima de quatro quesitos: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos.

A pontuação varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1 for a pontuação, melhor avaliado fica o município. As gestões são classificadas da seguinte forma:

  • Gestão de Excelência acima de 0,8 ponto
  • Boa Gestão entre 0,6 e 0,8 ponto
  • Gestão em dificuldade entre 0,4 e 0,6 ponto
  • Gestão crítica abaixo de 0,4 ponto

“Boa Vista (RR) se sobressai, apesar da baixa autonomia. A capital de Roraima tirou nota máxima no IFGF Gastos com Pessoal e Liquidez, além do alto nível de investimentos”, destaca trecho do levantamento.

A capital de Roraima pontuou 0,8 no IGFG, ficando atrás apenas de Salvador, Manaus e Vitória. Para alcançar a pontuação de excelência o município teve nota máxima em gastos com pessoal e liquidez e pontuou 0,8 em investimentos.

Em autonomia, o município fez pontuação 0,5, pois é levado em conta a arrecadação do ICMS, imposto diretamente ligado ao setor empresarial, que está em expansão na capital.

“O ICMS é um imposto que depende muito mais da arrecadação do estado. Aqui, não temos empresas e por isso outros estados ficaram na nossa frente, foi o único ponto que baixou a nossa pontuação”, disse o secretário municipal de Economia, Planejamento e Finanças, Márcio Vinicius de Souza Almeida.

O índice – O Firjan é um sistema formado por cinco para promover a competitividade empresarial. No relatório divulgado, foram analisados 5.329 municípios e o estudo aponta que a situação fiscal de 3.024 é considerada difícil ou crítica.

“No ano de 2020, na média, os municípios apresentaram uma gestão fiscal difícil. O IFGF atingiu 0,5456 ponto. A gestão dos recursos públicos ainda é um desafio para mais da metade dos municípios brasileiros”, afirma trecho do estudo.

Confira o estudo completo: https://bit.ly/30Ylczy