Caso de Leishmaniose tegumentar humana é detectado em Roraima

Transmitida pelo mosquito flebótomo, a doença não tratada a tempo hábil pode levar a óbito (foto: Ilustração/ Internet)
Transmitida pelo mosquito flebótomo, a doença não tratada a tempo hábil pode levar a óbito (foto: Ilustração/ Internet)

Um caso positivo de leishmaniose tegumentar humana foi detectado na região do Bom Intento, região nordeste de Boa Vista. Transmitida pelo mosquito flebótomo, a doença não tratada a tempo hábil pode levar a óbito. O paciente que contraiu a doença já iniciou tratamento em uma unidade de saúde do município.

Trata-se de uma doença infecciosa que se distribui ao redor do mundo inteiro, causada devido à infecção pelo protozoário Leishmania, que provoca feridas indolores na pele e nas mucosas do corpo. Também foi detectado um cão com leishmaniose visceral, essa sendo ainda mais grave, no bairro aeroporto. O animal está sendo tratado na rede privada.

Dicas de Prevenção

– Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata

– Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde

– Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata

– Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença

– Usar mosquiteiros para dormir

– Usar telas protetoras em janelas e portas

– Manter a casa limpa: o mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer

– Cuidar da saúde de seu cão, principal hospedeiro urbano da doença. Além disso, deve-se fazer uso de coleiras com princípios ativos contra mosquitos e parasitas – com efetividade de quase 100% na proteção – e vacinar o cão a partir de quatro meses de idade, com a vacina contra leishmaniose – que deve ser aplicada anualmente, contando a partir da primeira dose.