Com apoio da prefeitura, agricultores melhoram a produção de hortaliças

Nessa quinta-feira, 12, a Prefeitura de Boa Vista, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas, concluiu a entrega de insumos para a safra 2020 a 14 agricultores familiares habilitados no Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio (PMDA).

A ação aconteceu em três etapas: a primeira ocorreu em dezembro de 2019 com a entrega do calcário e do fósforo. A segunda etapa aconteceu na semana passada com a entrega do NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e a terceira com a entrega do cloreto e ureia.

“A entrega é a finalização do pacote de tecnologia e fertilidade que definimos para as culturas irrigadas [verduras e folhagens], então hoje estamos entregando os fertilizantes de cobertura, concluindo esta etapa e atendendo a todos os agricultores”, enfatizou o secretário Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas, Marlon Buss.

Foram entregues no total nove toneladas de calcário, 5.400 toneladas de fósforo, 5.400 toneladas de nitrogênio, fósforo e potássio, 2.500 toneladas de ureia e 3.600 toneladas de cloreto potássio.

A agricultora Magna Soane dos Santos Campos vive no Projeto de Assentamento Nova Amazônia há 17 anos e vai melhorar ainda mais a sua produção. “Nós produzimos alface, cebolinha, cheiro-verde, macaxeira e feijão-verde. Agradecemos muito a prefeitura, a ajuda veio na hora certa”, concluiu.

PMDA – Desde 2017, quando o plano foi criado, mais de 100 famílias já foram habilitadas para atuarem na produção e no preparo da terra para a próxima safra. O resultado são diversos polos de produção levantados voltados a culturas como batata-doce, melancia, melão, grãos (soja, milho, feijão) e também tomate e macaxeira, que já existem e estão produzindo.

Na primeira fase do plano, que envolve o pacote de preparo de solo, os agricultores recebem os insumos e toda a assistência técnica necessária para a correção do solo, sendo que esse investimento retorna 100% para as cooperativas ou associações, parceiras do PMDA.

Em contrapartida, se fortalecem, aumentando número de associados e reinvestindo esses valores na ampliação e melhoria ou na abertura de área para outros produtores. Esse processo torna estas entidades autossustentáveis e os agricultores mais fortes e independentes.