Maduro ameaça governos que não reconhecerem legitimidade de seu governo

Maduro e o séquito bolivariano: sanções duras a quem não reconhecer seu governo
Maduro e o séquito bolivariano: sanções duras a quem não reconhecer seu governo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assume seu segundo mandato fazendo ameaças aos mandatários de países vizinhos, como Jair Bolsonaro, do Brasil, e Murício Macri, da Argentina, que não reconhecem a legitimidade da recondução do ditador bolivariano.

Maduro disse que adotará medidas duras e enérgicas contra os presidentes dos países que não reconhecem seu novo mandato, informa o jornal argentino La Nacion. Poucos presidentes de países com regime de governo parecido com o da Venezuela compareceram ao país para dar apoio e prestar homenagens a Maduro.

Chegaram à Venezuela os presidentes de Cuba, Bolívia, Nicarágua e El Salvador. Turquia e Suriname enviaram seus vice-presidentes. A Ossétia do Sul, uma república pró-russa reconhecida por poucos países, também enviou seu presidente.

Enquanto isso, 13 países membros do chamado Grupo de Lima, entre os quais está a Argentina, e os 28 países que compõem a União Europeia, se negam a reconhecer a eleição realizada em maio de 2018, e em consequência, desconhecem o segundo mandato de Maduro.

O presidente boliviano, Evo Morales, disse no Twitter que “o povo venezuelano não está sozinho” e que “o #PatriaGrande unida defenderá a revolução Bolivariana”.

Por sua vez o presidente cubano, Manoel Díaz defendeu a importância da integração latino-americana e caribenha. Segundo Días “não é possível subestimar a grande mobilização de recursos de nossos adversários históricos para impedir que forças progressistas e populares permaneçam no governo”.

Segundo o jornal Clarín, o maior jornal argentino, faz sérias ameaças aos países que não reconhecem seu governo. As ruas da capital Caracas amenheceram repletas de policiais e homens da Guarda Nacional, fiéis a Maduro. O Clarín informa que o presidente venezuelano deu um ultimato de 48 horas para que os 13 países do Grupo de Lima retifiquem seu posicionamento.

Informações: Blog do Luiz Valério