Vereador Ruan Wenobby é acusado de agredir a socos esposa dentro do carro

O vereador por Boa Vista, Ruan Kenobby, está sendo acusado de agressão contra mulher. É o que mostra boletim de ocorrência nº 00041862/2021-A01, registrado na madrugada deste sábado, 2, na Polícia Civil. A ocorrência foi feita às 03h19 pela vítima Carolini Miranda ao delegado de polícia Marcus Antônio de Paiva. (Ver boletim abaixo)

De acordo com B.O., a agressão ocorreu “dentro do carro no percurso do bairro Aparecida até o bairro Centenário”, por volta das 19h e 19h30 dessa sexta-feira, 1º. O delegado de plantão classificou a natureza do crime como “Lesão corporal dolosa (Art. 129 do CPB) – Violência contra mulher.

Sobre a acusação, circula nos grupos de whats app uma foto do rosto da suposta vítima, com os olhos inchados. Junto à foto da vítima, também estão sendo compartilhadas mensagens sobre o suposto espancamento.

“Vereador Ruan Kennoby do PV, espanca sua esposa dentro do carro por cerca de 30 minutos e a mesma só conseguiu se livrar das agressões por que o carro parou no sinal e a vítima pulou”, diz a mensagem.

O vereador Ruan Kennoby, que é ligado ao deputado Jalser Renier e ao governador Antônio Denarium, já é conhecido em Boa Vista por aparecer, durante a pandemia, em bares e postos de gasolina ingerindo bebidas alcoólicas até altas horas da madrugada desrespeitando recomendações sanitárias. Kenobby é vereador de primeiro mandato e, em todas as oportunidades que teve tanto em plenário como em redes sociais, defendeu seus líderes políticos, o deputado Jalser Renier e o governador Antônio Denarium.

Vereador já gastou quase R$ 200 mil em sete meses de verba indenizatória

O vereador, nos sete primeiros meses de mandato, torrou de verba indenizatória exatamente o total permitido mensal, que é de R$ 28.300, nem mais nem menos. Isso, sem contar os meses de agosto e setembro, que ainda não está disponível no portal da transparência da Câmara de Vereadores.

Desses gastos, Ruan informa ter aplicado mais de R$ 93 mil só com consultoria de imprensa e divulgação em geral em apenas sete meses de mandato. Ruan também gastou com serviços de contabilidade, gráficos e pesquisas sócio econômicas outros R$ 105 mil.

O que chama atenção é que os serviços de contabilidade, gráficos e de pesquisas custaram exatamente R$ 35 mil, cada um, sem tirar nem pôr um centavo sequer. O portal da transparência não é claro na descrição de cada serviço pago, informando apenas o montante gasto. Por conta disso, não é possível mensurar ou descobrir os motivos desses serviços terem os custos idênticos.