HSA HOSPITAL DA CRIANÇA ATENDE YANOMAMI E OUTRAS ETNIAS EM BLOCO EXCLUSIVO BEM ANTES DA CRISE ATUAL.

É mentira que o Hospital da Criança HSA (Hospital Santo Antonio) só atende crianças Yanomami com comorbidades e que se estiverem apenas desnutridas são liberadas.

Hoje o G1 e a GloboNews apresentaram uma reportagem alegando esse absurdo. Por qual razão o hospital de referência em cuidados com as crianças teria uma ala 100% dedicada aos povos indígenas para não atendé-los?

Parece que a Globo que recebe anúncios volumosos do governo do estado decidiu tentar prejudicar a imagem da prefeitura de Boa Vista que nada tem a ver com os gigantescos crimes conduzidos por aqueles que manipular a saúde e os cuidados com os povos indígenas.

Certamente o HSA é a única alternativa positiva e humana para atendimento aos povos originários. Lembrando que quem recebe recursos para essa finalidade é governo do estado mas que a prefeitura de Boa Vista se desdobra para cumprir a função de levar um serviço de qualidade para todos os que precisam da prefeitura em qualquer uma das suas áreas de atuação.

A seguir divulgação da Prefeitura de Boa Vista datada de 26/05/2022 mostrando apresentando o Bloco exclusivo ao atendimento das famílias indígenas.

https://boavista.rr.gov.br/noticias/2022/5/hospital-da-crianca-conta-com-bloco-exclusivo-para-atendimento-as-familias-indigenas

Hospital da Criança conta com bloco exclusivo para atendimento às famílias indígenas

O Bloco G tem capacidade de atender 28 pacientes e conta com 9 lugares adaptados com redários

O Hospital da Criança Santo Antônio segue sua missão de oferecer um atendimento de qualidade a todos, de forma igualitária, inclusive respeitando a cultura e as tradições. E sendo o único do Estado de referência em saúde infantil, conta com uma ala especial (o Bloco G) dedicada a atender os povos indígenas, de uma maneira bastante distinta.

O bloco tem capacidade de internação de 28 pacientes e lugares para redário, contando com banheiros adaptados aos costumes das famílias indígenas, além de 4 leitos berço respiratório.  Cerca de 60% da equipe médica desse espaço já trabalharam com a saúde indígena pelo Dsei Leste ou Yanomami, o que representa mais facilidade no atendimento.

Além disso, as crianças têm uma alimentação adaptada, sendo a maior parte do cardápio preparada de acordo com os costumes. “A alimentação deles é seca, com proteína peixe ou frango, farinha d’agua, arroz. Alguns até trazem a própria farinha e beiju. Eu autorizo essa entrada, pois eles aceitam repor vitaminas através de sucos e frutas. Conseguimos que as crianças também se alimentem de mingau”, explica a nutricionista Thays Muniz.

Dentro do hospital, a cultura é tão importante que até é liberada a entrada de curandeiros das comunidades, como forma de ajudar na recuperação das crianças. “Esse espaço é um hospital, mas também sabemos respeitar tradições, culturas. Os indígenas podem sim ter essas pessoas cuidando de suas crianças, além da equipe médica disponível 24h”, ressaltou Alexsandra Kisseloff.

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LINK DAS FOTOS (Créditos):

Welika Matos– LINK- https://flic.kr/s/aHBqjzNv45