Dia 20: O Dia da Verdade para os Ministros do TSE

No próximo dia 20, o Brasil conhecerá a verdade. Só não sabemos se a verdade nos libertará ou mostrará a terrível realidade em que nos encontramos.

O julgamento do governador cassado e em exercício, Antonio Denarium, é importantíssimo para o Brasil por várias razões, mas certamente por dizer ao mundo o que somos enquanto país.

**Pequenas razões para cassar Denarium:**

Em primeiro lugar, porque os 5 crimes citados no processo em pauta no TSE são reais e comprovados. Mas, se isso não bastar, a realidade de quem é Denarium e o que ele representa passa pelos seguintes fatos:

  • Denarium tem ocupado as manchetes dos jornais do mundo todo por conduzir um projeto de invasão de terras indígenas, deixando em seu curso um legado de morte pelo qual tem sido acusado de genocida;
  • Na sua gestão, entre centenas de acusações de corrupção, a que mais chama a atenção é a manutenção de uma maternidade de lona por 3 anos, que ceifa por ano mais de 100 bebês (recorde nacional);
  • Sua irmã está envolvida com lavagem de dinheiro do ouro contrabandeado das terras Yanomami;
  • Seu sobrinho foi preso por tráfico de drogas, encontrado com 200 kg de entorpecentes;
  • Encontraram em sua fazenda centenas de quilos de drogas;
  • Nomeia sua mulher para o Tribunal de Contas, violando inúmeras leis;
  • Compra votos, mantendo o povo na penúria durante seu mandato e distribuindo uma enxurrada de cestas de alimentação nas eleições;
  • Dá dinheiro para obras em casas em troca de votos;
  • Distribui milhões para prefeitos e políticos aliados em troca de apoio nas eleições;
  • Repassa mais recursos para propaganda em ano de eleição.

A cassação deste governador é pouco; deveríamos estar discutindo prisão, mas isso só vai acontecer se ele perder a proteção da “Impunidade do cargo”.

Logo, para que Denarium possa ser julgado pelos seus crimes, é preciso primeiro que 7 magistrados coloquem a verdade acima de interesses políticos e/ou monetários.

O julgamento de Denarium é um teste de idoneidade para os ministros que compõem o TSE neste momento.