O Ouro de Sangue, Denarium e TSE podem estar conectados?

•⁠ ⁠Inicialmente, vamos exemplificar a origem do termo “Ouro de Sangue”. Em 11 de abril de 2022, a organização Conselho Indígena Missionário realizou um ato em Brasília chamado exatamente “Ouro de Sangue”.

O ato “Ouro de Sangue: marcha contra o garimpo que mata e desmata” foi realizado na tarde de segunda-feira, 11 de abril de 2022, em frente ao Ministério de Minas e Energia, em Brasília.

•⁠ ⁠Em fevereiro de 2023, a Polícia Federal deflagrou uma operação que mirava a lavagem de dinheiro do ouro, e o foco era a irmã do governador de Roraima, Antonio Denarium.

•⁠ ⁠Em maio de 2024, jornalistas autônomos de vários estados do Norte começaram a denunciar que os honorários das bancas de advogados de defesa do governador custaram algo em torno de R$ 70 milhões.

•⁠ ⁠Em agosto, o processo de cassação de Denarium foi pautado e, por duas vezes, adiado indefinidamente, sem data para retorno.

Poderiam os recursos ilimitados do “Ouro de Sangue” ser a fonte de pagamento para essas bancas, que por sua vez teriam feito lobby no TSE garantindo uns meses a mais de mandato antes de ser cassado?

Perguntar não é crime, é?

Temos a fonte ilimitada de recursos do ouro oriundo de garimpo ilegal como base para o cometimento de crimes de toda natureza. Por que não usar essa riqueza em lobby político no TSE?

Certa vez, Carmen Lúcia disse:

“O Brasil não é xepa de ideologias sem ideias de Justiça, onde possam prosperar interesses particulares embrulhados no papel crepom de telas brilhosas sem compromisso com o Direito.”

Será que a ilustre presidente do TSE já pensou na possibilidade de que talvez, e mesmo que seja somente um distante talvez, as milionárias bancas que defendem o governador de Roraima podem ter sido pagas com recursos advindos do “Ouro de Sangue”?