
O Brasil gerou 654 mil empregos com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. São 7,13 milhões de admissões e 6,48 milhões de desligamentos no período entre janeiro e março de 2025. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no total, 1,6 milhão de vagas com carteira assinada nos últimos 12 meses e desde janeiro de 2023, foram 3,8 milhões.
Entretanto, levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos em todo o país. Nesse sentido, o resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Além disso, o Brasil chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados. O bom momento do mercado de trabalho também também apareceu em pesquisas do IBGE, que nesta quarta-feira divulgou os dados de desemprego no país. O índice de 7% no primeiro trimestre do ano é o menor da série histórica iniciada em 2012.
Setores
O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025, se deu em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil empregos. Em seguida, vem a Indústria, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. Nesse setor, destaque para o Abate e Fabricação de Produtos de Carne (14.517 vagas), principalmente Abate de Aves (+6.505), Processamento Industrial do Fumo (+10.835) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (+9.539).
Logo depois, a Construção Civil, que gerou 100 mil postos em 2025 e por fim, a agropecuária, que representa por 51 mil novas vagas. Contudo, o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).
Regiões
O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.
Região Norte acumula saldo positivo de mais de 29,8 mil empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2025. Em Roraima, apesar de o desempenho em março ter sido de apenas 51 novos postos, o estado apresenta resultado positivo na geração de empregos com carteira assinada no primeiro trimestre, com 1,3 mil entre janeiro e março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/4), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo registrado em Roraima é de 5.344 empregos formais, resultado de 49,4 mil admissões e 44 mil desligamentos. Com esses resultados, o estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas atuando no estado chegou em março deste ano a 83,8 mil pessoas.
São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.
Fontes: Da redação