Apesar do grande esforço do município em evitar a proliferação do Aedes aegypti, por outro lado, o abandono, o descaso e a destruição do bem público por parte do Governo do Estado têm ido na contramão, arriscando a vida da população. Os parques aquáticos, abandonados por diversas gestões são bons exemplos disso e refletem bem o quanto as prioridades do Executivo Estadual são outras.
O parque do Caranã, um dos que antes eram palco de alegria e diversão dos moradores, hoje é motivo de transtorno. Deteriorado e com piscinas acumulando água a cada estação chuvosa, o lugar, assim como acontece com os demais, é um verdadeiro criadouro do mosquito da dengue. Fora, claro, o mau-cheiro vindo das águas salobras, o lixo e outras mazelas denunciadas diversas vezes por moradores.






Além dos parques aquáticos, outros prédios públicos passam pela mesma situação. Casa da Cultura, Teatro Carlos Gomes, Praça Interativa José Renato Haddad, Ginásio Totozão, Escola de Música de Roraima, Museu Integrado de Roraima e outras edificações geridas pelo Governo do Estado são alguns dos exemplos do descaso e do desperdício do dinheiro público.
Enquanto isso, o governador Antônio Denarium, sob a regência do presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Jalser Renier, mira a Prefeitura de Boa Vista nas eleições deste ano, além da reeleição em 2022. Fica o questionamento: diante do caos vivido na saúde, educação, segurança pública, social e outras áreas do Estado, o atual chefe do Executivo ainda acha que tem qualquer capacidade para administrar Roraima e sua capital?