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Às margens do quilômetro 75 da BR-432, no município de Caracaraí, uma construção de madeira e alvenaria pintada de verde e branco, faz parte da paisagem rural da região. Nesta área, funciona a Escola Municipal Professor José Fernandes, onde os filhos da dona de casa, Jucileia Sousa Furtado, estão matriculados, mas segundo ela, a unidade está com a estrutura precária.
Mãe de uma menina de 5 anos e um menino de 8, que possui necessidades especiais, Jucileia conta que a escola, além da necessidade de reforma, nunca teve cuidadores para atender a demanda que o filho mais velho precisa. João Vitor é epilético, tem retardo mental intelectual e é cardiopata.
“Minha caçula só tem 5 anos e está na fase de leitura e escrita, porém, com a ajuda de apostila e é difícil ajudá-la as vezes. O João sente mais. Ele é muito inteligente, porém tem suas dificuldades. A coordenação motora é pouca. São três crianças especiais na escola [incluindo o filho de Jucileia]. Já imaginou elas juntas, sem um cuidador?”, disse.
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Atualmente, as aulas na rede municipal de ensino de Caracaraí funcionam de forma remota, com atendimento presencial de professores duas vezes por semana. Por conta da estrutura da escola, a dona de casa afirma que tem evitado levar as crianças para a unidade.
“As crianças estão tendo dois dias de aulas presenciais, porém sem água e merenda. Não estou levando meu filho João e a irmã pois a escola está nesse estado de abandono. Por ser em frente a BR, não me sinto segura em deixá-los na escola. Lá está sem cerca e sabe como criança é”.
Informações: G1 Roraima