Cerco fechado contra Denarium no TSE.

ACABOU, teremos novas eleições para o governo ainda este ano.

Vamos explicar as razões pelas quais é impossível Denarium se safar no TSE.

Em primeiro lugar, os ministros do TSE cumprem mandato de 2 anos no tribunal e retornam para as suas carreiras de ministros do STJ e STF. Sendo assim, existe pouco espaço para riscos na carreira, especialmente para os oriundos do STJ que sempre almejam uma vaga no STF.

Se Denarium tivesse apenas um pedido de cassação, haveria uma luz no fim do túnel para uma jogada meio cinza no TSE, mas agora já são dois pedidos de cassação e um terceiro pedido está a caminho nos próximos 15 dias.

Só um tolo acredita que um ministro do STJ ou STF, com cargo em exercício no TSE, livraria a cara de Denarium em três processos consecutivos e quase simultâneos.

Nem um juiz amigo de Denarium aqui do estado arriscaria sua cabeça diante do CNJ para salvar um criminoso eleitoral contumaz como o governador Antonio Denarium.

O primeiro processo de cassação chegou há dois meses e ficou esperando a sua vez para julgamento.

Com a chegada do segundo processo, que nem foi com pedido de cassação pelo TRE, graças a uma manobra muito duvidosa aqui no estado, mas que em menos de 24 horas o vice-procurador-geral da República tratou de corrigir e manter a cassação, a situação se complicou de vez.

Isso sem contar com o terceiro processo que já irá com pedido de cassação; ou seja, em maio a relatora do TSE terá três pedidos de cassação contra Denarium.

Essa missão é de fato impossível de se reverter. Nem Tom Cruise resolveria essa missão.

A opinião pública cairia de pau se, pelo menos em um deles, Denarium não fosse cassado, e nem vamos falar aqui da pressão da imprensa.

Carreiras no judiciário são vitalícias, mas não imunes ao crivo do CNJ, que o diga o juiz Luiz Alberto de Morais Júnior, afastado pelo CNJ.

Tipo assim: Não importa se leva mais três ou seis meses, Denarium é mesmo um governador em exercício e quem ainda o seguir será um tolo na política. E não que muitos não sejam.

Vice procurador da PGR decidiu pela cassação em menos de 24 horas