Criminosos entram em contato com as vítimas e informam sobre um suposto ‘acordo’ de pagamento relacionado a um processo

O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) alerta a população sobre um novo golpe envolvendo falsos “acordos judiciais”. Criminosos se passaram por representantes do sistema de justiça para induzir as pessoas a realizarem pagamentos indevidos, fornecer documentação, indicar dados bancários, utilizando informações reais de processos para dar credibilidade à fraude.
Como o golpe funciona?
A abordagem ocorre por meio de aplicativos de mensagens. Os golpistas entram em contato com as pessoas, alegando representar o Judiciário ou parceiros do Sistema de Justiça. Eles informam sobre um suposto “acordo” de pagamento relacionado ao processo. Em seguida, solicitam a assinatura de um termo falso, além do depósito de valores em contas bancárias fraudulentas.
O golpe apresenta características sofisticadas, pois os criminosos utilizam nomes reais de servidores públicos, advogados e promotores de justiça, além de mencionar dados autênticos dos processos, o que pode confundir as vítimas.
Medidas de proteção
Então, para evitar cair nesse tipo de fraude, o TJRR recomenda:
- I) Verificar os contatos oficiais: Sempre consulte os canais de atendimento do tribunal antes de realizar qualquer pagamento. Em caso de dúvidas, contate a Ouvidoria do Tribunal, pelo telefone 0800 280 9551.
- II) Desconfiar de mensagens não solicitadas: O Poder Judiciário não entra em contato por aplicativos de mensagens, para cobrar valores ou então finalizar acordos.
- III) Não realizar pagamentos sem confirmação prévia da autenticidade da fonte recebedora: Depósitos relacionados a processos judiciais devem ser feitos, exclusivamente, por meio das guias oficiais emitidas pelos órgãos competentes.
- IV) Em caso de dúvidas ou caso receba uma abordagem suspeita, envolvendo suposto processo judicial, entre em contato imediatamente com a Ouvidoria do Judiciário (0800 280 9051). A colaboração da população é essencial para coibir esse tipo de crime e proteger a integridade do sistema judicial.
Fonte: Da Redação