Depois de tomar “pito” da PF, Nicoletti tenta amenizar situação em relação a Operação Vírion

Depois que foi rebatido pela Polícia Federal sobre operação Vírion, que investiga roubo do dinheiro público da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o deputado Nicolleti (PSL) postou vídeo em redes sociais e emitiu Nota Pública com ponderações a respeito dos comentários que fez atribuindo a ele a autoria de indicações que a ação ser deflagrada.

A postagem de Nicoletti no dia da operação, na quinta-feira (13) causou mal-estar na PF, como se a instituição estivesse agindo sob pressão do parlamentar. Imediatamente ao ‘post’ a PF emitiu nota onde informou que que o inquérito referente ao objeto da operação Vírion havia sido instaurado ainda no mês de abril, antes das solicitações do parlamentar.

No vídeo postado hoje, às 17 horas em seus perfis, Nicolleti reconheceu que não teve interferência na operação. “A operação teve investigação antes do ofício que enviei, claro. Não falei que iniciei a operação, apenas cobrei e fiscalizei o serviço”, disse.

Além da PF, o parlamentar informou ter protocolado ofícios junto ao Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre possíveis irregularidades na Sesau, e chegou a comparar seu caso com o do presidente Jair Bolsonaro.

“Em momento algum disse que eu que iniciei, que houve interferência política. Recentemente o ex-ministro Sérgio Moro também disse que o presidente Bolsonaro estaria interferindo na PF, o que também não ocorreu. O que acontece é o diálogo”, afirmou.

Ao falar de colegas parlamentares, sem citar nomes, o deputado disse que seu único papel foi cobrar agilidade nos trabalhos da instituição.

“O deputado Nicolleti pode entrar na PF, conversar e sair de lá tranquilo, ao contrário de alguns parlamentares da Assembleia Legislativa e alguns senadores, porque se entrarem ficam lá mesmo”, insinuou.

Informações: Blog do Perônico – Foto: Agência Câmara