Guia da Libertadores: 32 histórias sobre os 32 times que disputam o título mais cobiçado da América e muito mais

A CONMEBOL Libertadores é o torneio que todas as torcidas sul-americanas sonham em conquistar, embora não seja um objetivo verdadeiramente atingível para todos que a disputam. Se levantar o troféu é algo que somente uma equipe fará lá em novembro, no gramado do Maracanã, o bom é ter história para contar. E isso está mais do que garantido.

Para apresentar a maior competição de clubes da América do Sul, que terá transmissão ao vivo pela ESPN no Star+, a ESPN preparou um guia especial para a edição deste ano. São 32 histórias reunidas, uma de cada equipe que disputará a fase de grupos, que ajudam a contar uma parte do passado, o presente e até um futuro próximo.

As histórias de cada equipe são uma parte deste guia especialmente preparado para você, fã de esporte, que também terá acesso a outras informações relevantes e que não podem ser ignoradas às vésperas da abertura da fase que antecede o mata-mata.

Você sabia, por exemplo, que 30 nomes que passaram pelo futebol brasileiro estão espalhados por equipes estrangeiras? E qual é o prêmio que o seu time pode ganhar a cada vitória ou classificação? É possível também descobrir cinco marcas que o futebol brasileiro tem tudo para quebrar assim que a bola rolar.

Cinco jogos abrem as disputas nesta terça, com duas equipes brasileiras em campo: o Athletico-PR visita o Alianza Lima, no Peru, enquanto o Internacional vai até a Colômbia encarar o Independiente Medellín. Na quarta (5), é a vez de Flamengo, Palmeiras e Fluminense estrearem, enquanto Atlético-MG e Corinthians jogam na quinta (6).

* Conteúdo patrocinado por Amstel


Os grupos (em 32 histórias)


Os famosos por aí

Jogadores conhecidos espalhados pelos times estrangeiros é uma tradição na Libertadores, mas, na atual edição, esse fenômeno se multiplica. Nada menos do que 30 nomes com passagens pelo Brasil, com mais ou menos sucesso, estão garantidos na disputa do grande torneio sul-americano.

As figurinhas carimbadas vão desde veteranos como Hernán Barcos (ex-Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro), Christian Cueva (ex-São Paulo e Santos) e Paolo Guerrero (ex-Corinthians, Flamengo e Inter) até gente que pisou no país há pouco tempo, caso de Nacho Fernández, campeão nacional pelo Galo, e Miguel Borja, com passagens por Palmeiras e Grêmio.

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Premiação gorda

Graças ao aumento de 21% prometido pela Conmebol, a Libertadores de 2023 será a mais lucrativa de todos os tempos. Ao todo, serão US$ 207,8 milhões (equivalente a R$ 1,1 bilhão) distribuídos aos clubes que disputarem o torneio, desde as fases prévias até os finalistas.

Uma fatia considerável desse bolo, claro, ficará para o grande campeão, a ser conhecido no dia 11 de novembro, no Maracanã. Quem erguer a taça vai embolsar um cheque de US$ 18 milhões, o que representa R$ 95,3 milhões com a conversão atual. Um prêmio 900% maior do que o pago há dez anos, quando o Atlético-MG conquistou o troféu, em 2013.

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Final no Brasil (de novo)

Desde a adoção do modelo de final única, em 2019, quatro países tiveram a honra de abrigar a partida decisiva na disputa pelo título: Peru, Brasil, Uruguai e Equador. E caberá aos brasileiros sediarem novamente a partida mais aguardada da América do Sul em 2023.

Palco da final de 2020 entre Palmeiras e Santos, quando o mundo ainda vivia uma pandemia assustadora e portanto o futebol ainda não era permitido com casa cheia, o Maracanã ganha de novo o direito de fechar a Libertadores, dessa vez com estádio lotado, como merece a competição.

Será a terceira final da história do Maracanã, já que o gigante carioca também recebeu a decisão em 2008, perdida pelo Fluminense contra a LDU. O Maraca recebeu também partes dos duelos de 1963, entre Santos e Boca Juniors, e 1981, com Flamengo x Cobreloa, mas as últimas partidas foram em outros estádios.

É curioso que o Maracanã está longe de ser o palco que mais abrigou finais de Libertadores. Tal recorde pertence ao Centenário, de Montevidéu, e ao Nacional, de Santiago, com oito decisões cada. No Brasil, o líder é o Morumbi, com cinco, seguido pelo Pacaembu, com quatro.


Cinco marcas que podem cair na Libertadores

Artilharia histórica

Após decidir o título rubro-negro em 2022, Gabigol alcançou a incrível marca de 29 bolas nas redes adversárias em Libertadores e empatou com o ex-atacante Luizão, que brilhou no torneio por Vasco, Corinthians e São Paulo. Ou seja, o camisa 10 do Flamengo precisa de só mais um gol para se isolar como maior artilheiro brasileiro na história.

Mas, como a tendência é que ele marque mais vezes, a escalada no ranking promete. Alberto Spencer lidera o ranking, com inalcançáveis 54 gols, mas Fernando Morena e Pedro Rocha têm “apenas” 37. Ou seja, mais nove tentos e Gabigol se tornará, isoladamente, o segundo maior artilheiro da Libertadores em todos os tempos. Dá para chegar?

Primeiro tetra do Brasil

Os títulos recentes de Flamengo e Palmeiras, que ganharam duas vezes cada nos últimos quatro anos, aumentaram a lista dos maiores campeões do Brasil. Os dois se juntaram a São Paulo, Santos e Grêmio, que haviam alcançado o tricampeonato antes e nessa ordem.

Acontece que esses três não estarão na Libertadores para proteger seu legado. E, claro, Flamengo e Palmeiras são os favoritos ao título. Se um deles ganhar, o Brasil terá seu primeiro clube quatro vezes campeão continental, algo que Estudiantes e River Plate já são. Acima deles, estão Independiente (7), Boca Juniors (6) e Peñarol (5).

Títulos seguidos

Uma nova conquista do futebol brasileiro também marcaria um feito inédito na Libertadores, já que um país nunca ganhou cinco vezes consecutivas o principal torneio de clubes da América. O máximo foram quatro taças seguidas da Argentina, entre 1967 e 1970 e depois de 1972 a 1975, e do próprio Brasil, entre 2010 e 2013.

Recorde nas oitavas

O Brasil vai à Libertadores com sete representantes na fase de grupos, todos cotados como principais candidatos a passarem em seus grupos. Se o favoritismo se concretizar em campo, será a primeira vez que um país colocará sete clubes nas oitavas de final. O recorde até hoje é justamente do Brasil, mas com seis representantes no máximo, em 2017, 2019, 2020, 2021 e 2022.

Invencibilidade fora de casa

Tal marca pertence ao Palmeiras, que, sob comando de Abel Ferreira, emendou 20 jogos sem perder longe do Allianz Parque até cair por 1 a 0 para o Athletico-PR, na semifinal de 2022.

Agora, Flamengo e Atlético-MG ameaçam essa marca: ambos estão empatados com 14 jogos invictos como visitantes. Para bater o recorde, precisarão passar ilesos pela fase de grupos e também seguir assim até as fases decisivas para igualar o Verdão. Passar? Se tudo der certo, somente em 2024…


Veja a 1ª rodada completa da Libertadores:

TERÇA-FEIRA (04/04)

19h – Alianza Lima (PER) x Athletico-PRcom transmissão pela ESPN no Star+

19h – The Strongest (BOL) x River Plate (ARG) – com transmissão pela ESPN no Star+

19h – Argentinos Juniors (ARG) x Independiente del Valle (EQU)

21h – Independiente Medellín (COL) x Internacional

23h – Metropolitanos (VEN) x Nacional (URU) – com transmissão pela ESPN no Star+

QUARTA-FEIRA (05/04)

19h – Aucas (EQU) x Flamengocom transmissão pela ESPN no Star+

19h – Patronato (ARG) x Atlético Nacional (COL)

21h – Ñublense (CHI) x Racing (ARG)

21h – Cerro Porteño (PAR) x Barcelona (EQU) – com transmissão pela ESPN no Star+

21h30 – Bolívar (BOL) x Palmeirascom transmissão pela ESPN no Star+

21h30 – Sporting Cristal (PER) x Fluminense

23h – Deportivo Pereira (COL) x Colo-Colo (CHI) – com transmissão pela ESPN no Star+

QUINTA-FEIRA (06/04)

19h – Liverpool (URU) x Corinthians

19h – Atlético-MG x Libertad (PAR) – com transmissão pela ESPN no Star+

21h – Monagas (VEN) x Boca Juniors (ARG)

21h – Melgar (PER) x Olimpia (PAR)


* Colaboraram Artur Rocha, Daniel Bocatto, Francisco De Laurentiis, Guilherme Moreno, João Felippe França, Thiago D’Amaral e Yasmin Moura