Conselheiros dos Tribunais de Contas do Brasil visitam Boa Vista para conhecer iniciativas voltadas ao desenvolvimento infantil

Conselheiros dos Tribunais de Contas do Brasil visitam Boa Vista para conhecer iniciativas voltadas ao desenvolvimento infantil
Foto: Divulgação PMBV

Ao investir no crescimento físico, emocional e intelectual das crianças, Boa Vista se tornou referência nacional e internacional em boas práticas para a fase mais importante da vida. O Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa visitou a sede do programa “Família Que Acolhe”, nessa sexta-feira, (12) para conhecer as políticas públicas intersetoriais voltadas para cuidados desde a gestação da mulher até os 6 primeiros anos de vida da criança.

Assim, o programa “Família Que Acolhe” envolve famílias de Boa Vista promovendo a integração social e o apoio mútuo. De acordo com o presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, o que mais chama a atenção é o fato de que a Prefeitura tem engajamento no propósito de dar uma atenção especial às mães. E sobretudo à criança na Primeira Infância.

“É impressionante um programa como o Família Que Acolhe ter uma centralidade, um cuidado especial de toda a estrutura da prefeitura para fortalecer esse trabalho essencial para assistência à primeira infância. Eu nunca vi uma cidade com tanta praça pública muito bem cuidada, bem aparelhada e com a atenção voltada para atender a criança. Isso é extraordinário. Boa Vista se destaca para o Brasil com o tema Primeira Infância, com o cuidado, amor e carinho que envolve a todos”, disse.

Além de Edilson Silva e da conselheira Cilene Salomão do TCE/RR, na comitiva estavam o conselheiro Edson José Ferrari (TCE-GO), presidente do Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa; O conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves, presidente do TCE-TO; Conselheiro Inaldo da Paixão (TCE-BA); Assessor Especial João Cavalcanti Ferreira (TCE-TO) e a assessora Laura Patricia Lima (TCE-TO).

Cuidando das famílias

Assim, o programa “Família Que Acolhe” é desenvolvido na área urbana e rural do município. Para o presidente do Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa, a perspectiva de futuro que o programa oferece é impressionante.

“Todo mundo fala que a parte mais importante do cidadão é de zero a seis anos e o Família Que Acolhe realmente cuida disso. Isso aqui é o diferencial que faz esse programa ser perene e posso ter certeza que ele será modelo e exemplo para muitos outros. Estou presenciando uma experiência real, efetiva e eficaz. Eu sempre darei referência ao Família Que Acolhe”, contou.

Referência há 11 anos em Boa Vista

Neste ano, o “Família Que Acolhe” completa 11 anos de implantação e já acompanhou cerca de 33.900 mil gestações. Atualmente conta com 10.887 cadastros ativos. Segundo a secretária Municipal de Projetos Especiais, Andréia Neres, o trabalho desenvolvido no município tem seriedade e paridade, por isso sempre atrai visitantes de diversos estados brasileiros e até países, como no início do ano, período em que uma comitiva da Jordânia veio à Capital da Primeira Infância para conhecer o trabalho desenvolvido no extremo Norte do Brasil.

“É uma política pública feita com seriedade e embasada em dados científicos. A gente investe muito em pesquisa, através de parcerias importantes. Desde a fundação dessa política pública aqui em Boa Vista, a gente buscou parceiros que pudessem nos ajudar a estruturar um trabalho realmente consolidado. É um trabalho sério da prefeitura, gestores e servidores que amam a causa e que atuam com muito carinho, querendo levar o melhor para essas famílias”, disse.

Lugar de Criança é no orçamento

Presente no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), a Primeira Infância é assunto sério em Boa Vista. Cerca de R$ 190 milhões do orçamento municipal da LOA 2024 são destinados para políticas públicas voltadas para o desenvolvimento infantil. Presidente do Comitê Intersetorial e secretário municipal de Economia, Planejamento e Finanças, Márcio Vinícius, relata que boas práticas são prioridades.

“O projeto é um compromisso firmado ao longo dos anos. Começamos com essa política em 2013 e seguimos aperfeiçoando durante os anos, tanto que essa política está no orçamento do município. Hoje, conseguimos mensurar dados graças ao programa 78 – Primeira Infância, inovação nacional de boa prática dentro da contabilidade para evidenciar ainda mais, de forma clara e transparente, a política da Primeira Infância”, destacou.

Fonte: Da Redação