
A Justiça Eleitoral Itinerante teve início na segunda-feira, na Escola Estadual Lino Augusto da Silva, localizada na Comunidade Indígena Campo Alegre, zona rural de Boa Vista. A iniciativa acontece até o dia 16.
Além disso, a equipe segue na quinta-feira, 15, na Comunidade Indígena Vista Alegre, na Escola Prof. Genival Thomé Macuxi). Além disso, na sexta-feira, 16, na Vila Passarão, na Escola Nilo José de Melo.
O objetivo é garantir o acesso à Justiça e à documentação básica para populações em situação de vulnerabilidade social, com foco em comunidades indígenas e áreas distantes dos centros urbanos.
Uma comitiva de servidores e gestores do Tribunal Regional Eleitoral participou do primeiro dia das atividades, incluindo o presidente da instituição, desembargador Mozarildo Cavalcanti e os juízes Erasmo Campos e Phillip Barbieux.
Campo Alegre é parte da região do Baixo São Marcos, que reúne 13 comunidades indígenas e abriga atualmente 156 famílias.
Os atendimentos da Justiça Itinerante
O primeiro dia de atendimentos contou com moradores da própria comunidade e também de outras localidades vizinhas, que se deslocaram até a escola para solicitar o primeiro título de eleitor, fazer transferência de domicílio, revisão cadastral ou esclarecer dúvidas. Para o atendimento, é necessário apresentar documento oficial com foto e comprovante de endereço, que pode ser substituído por uma declaração do tuxaua.
Além disso, a liderança local, Tuxaua Marister da Silva Pereira, destacou a importância da presença da Justiça Eleitoral na comunidade e o sucesso dos resultados.
“Foi muito bom esse trabalho porque a gente gasta pra chegar na cidade, gasta lá, então, vindo até aqui foi um ótimo trabalho. Com certeza, facilitou muito. Pra quem não tem recurso pra chegar na cidade e voltar pra fazer tudo, ainda pagar, que às vezes tem locais que são difíceis, né, pra chegar até lá…Muito feliz mesmo”, comentou.
Compromisso
O juiz substituto da 5ª Zona Eleitoral, Erasmo Campos, que acompanha a ação, reforçou o compromisso da Justiça Eleitoral com o fortalecimento da cidadania nas comunidades do interior.
“A gente tem que buscar o esclarecimento e, segundo, a facilitação e o acesso à população mais carente. E é isso que nós estamos tentando fazer. É importante até para ajudar com relação à escolha, na votação, na gestão. Inclusive, até já vamos conversar também com o presidente do TRE, doutor Mozarildo, para ver o nosso plano de ação daqui para frente. Para dar mais informação e mais cidadania. É, para dar mais informação em cidadania para os jovens”, disse
Por fim, o juiz auxiliar da Presidência, Phillip Barbieux, avaliou a ação da Justiça Eleitoral Itinerante.
“Nós temos um plano de visitar praticamente todo o interior do Estado, levando mais de cidadania para a sociedade. Temos um cronograma inicial com alguns pedidos já feitos, mas a gestão está aberta e super disponível para que sejam abertas novas datas. As pessoas vão ter a oportunidade de realmente ter contato com a cidadania, de emitirem seus primeiros documentos e de futuramente participarem das eleições e do que virá”.
Fonte: Da Redação