Neymar no Bayern? Craque já foi ‘seduzido’ por Guardiola, ‘negócio do século’ entre agentes e alvo de deboche com Mbappé

O caminho do tão sonhado título do PSG na Champions League passa necessariamente pelo Bayern de Munique, adversário de Mbappé, Messi, Neymar e companhia nesta terça-feira (14), em Paris, na abertura das oitavas de final do torneio europeu.

Os dois times têm um histórico recente de confrontos no maior torneio da Europa. Fizeram a decisão em 2020, vencida pelos alemães, e também as quartas de final no ano seguinte, em que os franceses deram o troco. História também é o que Neymar possui com o Bayern.

O craque brasileiro, todos sabem, jamais vestiu a camisa do time de Munique – mas não foi por falta de oportunidade. Desde quando era um adolescente nas categorias de base do Santos, Neymar flertou com a possibilidade de atuar pelo Bayern, mas a negociação jamais avançou.

A primeira foi antes até do atacante subir ao time principal do Santos. Quem conta é justamente outro brasileiro, este de muito sucesso com a camisa do Bayern:. Ídolo do clube, por onde jogou entre 1997 e 2003, o ex-jogador Élber contou que os alemães recuaram na negociação por não quererem investir tanto dinheiro em um jovem.

“O Neymar só tinha 16 anos, mas já estava prestando atenção nele. Só que ele era muito caro e já tinha contrato especial. Após uma cuidadosa reunião, o Bayern decidiu recusar, porque não sabia se ele continuaria a se desenvolver”, contou o ex-atacante, que também defendeu a seleção brasileira entre 1998 e 2003.

Neymar voltou à pauta do Bayern dois anos depois, quando ele começava a se destacar pelo Santos, em 2010. Na época, a intermediação das conversas partiu de Predrag Racki, empresário croata que ofereceu a chance de contratação a Christian Nerlinger, diretor esportivo do clube. A ideia era fechar o “negócio do século”.

Mas, de novo, a situação não avançou por conta do Bayern. Segundo Racki, os alemães mostraram-se receosos em pagar 24 milhões de euros por um jogador que mal tinha completado 18 anos. E, novamente, saíram da mesa de negociação sem um acordo pelo brasileiro.

A terceira e última possibilidade de acerto entre jogador e clube aconteceu em 2013, já quando Neymar estava consagrado no Santos e preparava o salto para o futebol europeu. E teve um ingrediente especial: Pep Guardiola.

O técnico espanhol estava prestes a assumir o Bayern e entrou na disputa com Barcelona e Real Madrid pela contratação do craque brasileiro. Guardiola, inclusive, chegou a se reunir com o pai de Neymar para apresentar o projeto bávaro e bateu na tecla que, em Munique, o garoto teria “oportunidades reais de estar entre os melhores do mundo”.

A última cartada de Guardiola por Neymar foi dizer que Tito Vilanova, seu antigo auxiliar e que na época comandava o Barça, não conseguiria escalá-lo ao lado de Messi. Tito sequer teve a chance, pois adoeceu e foi afastado do cargo para a contratação de Gerardo Martino. Mas nada convenceu Neymar, que preferiu realizar o sonho de atuar no Camp Nou.

O resto da carreira de Neymar é muito bem conhecido. Após quatro temporadas de sucesso em Barcelona, o craque topou mudar-se para o PSG em 2017, na tentativa de se tornar o maior nome de um projeto gigantesco no futebol europeu.

O Bayern jamais tentou contratar o brasileiro novamente, mesmo nos momentos em que o casamento de Neymar com o clube francês parecia em declínio. Ao contrário: o presidente Uli Hoeness chegou a debochar do preço do atacante.

“Nós não podemos investir 222 milhões de euros no Neymar, que, para mim, não me parece tão bom. Nem tampouco 180 em Mbappé, que é quem realmente me agrada muito”.

Hoje, Neymar e Bayern voltam a ficar frente a frente. Quem levará a melhor?