Em época de inverno, já é comum para os moradores próximos à Avenida Yeyê Coelho, bairro Jardim Floresta, zona Oeste de Boa Vista, conviver com o odor e alagamento provocados por vazamento de esgoto.
Desta vez, denúncias apontam que a situação está pior, pois além do problema de esgoto ser incômodo para os moradores, também atrapalha a obra de asfaltamento da avenida, iniciada pela prefeitura na segunda-feira (1º).
Um dos denunciantes contou que já convive com o problema há pelo menos três anos, em época de inverno, e que chega a se deparar com dejetos inundando os arredores de casa.
Ele também contou que Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer), responsável pela obra do esgoto, esteve no local para drenar a água, mas não conseguiu resolver o problema.
“Eles vieram na terça, e ficaram drenando essa água. Disseram que o esgoto não está entupido, então deve ser problema da própria bomba de água”, comentou.
Outro denunciante demonstrou pessimismo com a situação e afirmou que não adianta realizar reformas na rua se o esgoto continua sendo o principal problema.
“Mesmo que a prefeitura termine o asfalto, é bem capaz do esgoto continuar transbordando. Não tem obra que dê jeito nesse problema, vindo de uma obra tão mal feita”, frisou.
Em outubro do ano passado, moradores denunciaram ao Roraima em Tempo a mesma situação.
CAER
A Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) afirmou que o problema do esgoto atual foi agravado pela empresa que presta serviço à prefeitura, por arrancar o asfalto junto com as tampas dos Poços de Vista da rede de esgoto. Isso teria provocado aterro de pirraça.
“Na segunda-feira, dia 1º, quando a empresa informou que faria a obra na via, a equipe de engenharia da Caer informou sobre os cuidados que deveriam ser tomados para não afetar a rede de esgoto, porém, não foram adotadas as medidas para evitar os problemas. […] Na quarta-feira, dia 3, a Caer enviou equipes até a obra para desentupir os Poços de Visita que estavam cheios de piçarra colocada pelas máquinas e, nesta quinta-feira, dia 4, o problema voltou a ocorrer”, complementou.
Por fim, a Caer finalizou frisando que medidas administrativas e jurídicas já estão sendo adotadas quanto ao problema.
Informações: Roraima em Tempo – Foto: Divulgação
