A deputada Catarina Guerra (SD) aproveitou a sessão também para pedir respeito e se pronunciar sobre o vazamento de uma suposta gravação que sugere o afastamento do presidente da ALE-RR, divulgada pela Folha na última sexta-feira.
A parlamentar explica que na reunião com o governador também estavam presentes vários deputados, entre eles deputada Aurelina Medeiros (Podemos), Soldado Sampaio (PC do B), Jeferson Alves (PTB), Tayla Peres (PRTB), Éder Lourinho (PTC) e Ângela Aguida Portella (PP).
Em outro momento, Catarina afirma que considera “um ato covarde” a gravação de conversas sem o consentimento dos presentes e que o áudio foi editado com objetivo de omitir a fala dos demais presentes.
Catarina argumenta ainda que os demais tinham suas ponderações seguindo na mesma linha, de insatisfação com os rumos que a Assembleia Legislativa vem tomando.
“Não estou aqui para dizer que não falei ou me esquivar das responsabilidades que o cargo arduamente me traz. Mas gostaria de contextualizar o fato. Haja vista que houve uma edição que omitiu muito o conteúdo e contexto dessa conversa”, declarou.
Após as declarações da parlamentar, deputados se pronunciaram sobre o assunto. À Folha, o líder do Governo afirmou que o vazamento do áudio é um caso de polícia e precisa ser apurado.
“É algo repugnante, horrível, não podemos compactuar com esse tipo de coisa, que envolve parlamentares e governador. Esse áudio foi editado e divulgado para gerar tumulto. Tem que ser periciado”, declarou.
A deputada Tayla Peres (PRTB) afirmou que em momento algum foi indagada sobre o assunto externado no áudio, durante a reunião. “Portanto, afirmo que os assuntos que tratei na reunião foram estritamente institucionais e de interesse da sociedade. É lamentável o fato ocorrido, uma vez que a gravação foi obtida sem a autorização e conhecimento dos participantes da reunião”.
A deputada Aurelina Medeiros também lamentou o vazamento dos áudios. Por meio de nota enviada à reportagem da Folha, a Assessoria de Imprensa do deputado Jeferson Alves informou que os fatos já haviam sido expostos em plenário e que o parlamentar não iria mais se pronunciar sobre o assunto.