Ditado de Roraima – “Entrou no HGR com dor nas costas, sai de caixão”, imagina se entrar com Corona!

Diz um certo ditado popular de Roraima que, se você entrar doente no HGR (o Hospital Geral de Roraima), sairá num caixão. Nesses tempos difíceis que estamos vivendo em todo o planeta, se alguém der entrada na unidade hospitalar com coronavírus, como será? O Estado está pronto para lidar com a situação?

Nove casos suspeitos foram descartados no início desta semana, depois de quase 10 dias de angústia esperando os resultados, mas logo surgiram 12 novos casos. O “corona” não está de brincadeira. Mas, a grande preocupação dos roraimenses não é com isolamento, falta de álcool em gel ou algo do tipo. Mas sim: como será quando casos forem confirmados do Covid-19 em Roraima? Como e onde se tratar? No HGR?

Vamos aprofundar o debate. Como as pessoas vão se tratar se “pegarem” o coronavírus? Quantas UTIS funcionando há no Estado? Quantos respiradores? Que remédios há para atender os infectados? Que condições de higiene têm o hospital para não infectar ainda mais quem estiver infectado?

Mais ainda. Que equipamentos de proteção dos profissionais da saúde o Estado tem à disposição? Quantas pessoas poderão ser atendidas na rede estadual de saúde? Quantos leitos? Há áreas de isolamento para uma quantidade expressiva de infectados? E o melhor: Quando finalmente o Governo vai tomar juízo e inaugurar o bloco anexo do HGR?

São questões que, se ainda não preocupam, já devem permear a mente dos roraimenses. Vejam como está o caos em países como Itália e a própria China. Leiam os jornais. Assistam à TV. E se o caos chegar, de fato, até o extremo norte do país? Como vamos reagir a tudo isso? Quais garantias o Governo pode nos dar de que tudo será feito com incrível maestria?

Bom, diante do que já temos visto, presenciado e denunciado aqui, as respostas não parecem ser nada favoráveis. Há tempos que o Governo do Estado não inspira a menor confiança nos cidadãos dessa terra e nele não repousa esperança alguma. Só nos resta confiar na intervenção divina, pois parece que nossas autoridades estaduais já perderam por W.O.