O Jornal Nacional deste sábado, 9, repercutiu casos de corrupção e o descaso com a saúde pública de Roraima, numa reportagem de mais de três minutos sobre o lixo espalhado em todos os corredores da principal unidade hospitalar do Estado, o Hospital Geral de Roraima (HGR).
Com a falta de limpeza, funcionários gravaram durante essa semana vários vídeos que mostram jalecos empilhados no chão, caixas de papelão, restos de comida e lixo hospitalar espalhados por todo o hospital.
A reportagem também abordou a compra superfaturada de 30 respiradores que custaram mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos, sendo cada um ao preço de R$ 220 mil, considerados os mais caros do Brasil. A compra, com dispensa de licitação e pagamento adiantado, findou com a demissão pública do ex-secretário Francisco Monteiro, durante uma coletiva de imprensa.
O Jornal Nacional destacou ainda a falta de estrutura, equipamentos de proteção tanto para profissionais como para pacientes. Sobre a falta de limpeza na estrutura, o atual secretário de saúde, coronel Olivan Junior, justificou que a empresa responsável pelo serviço estaria forçando atitudes não condizentes com a legislação.
“Essa empresa nos procurou e sugeriu que fosse dada continuidade a práticas que consideramos irregulares. Ela tinha um acordo verbal para prestação de serviços de limpeza e se achavam que era o caso de suspender a limpeza durante o combate ao coronavírus, então deixei que fizesse”, afirmou.
