Deputado Édio Lopes é convidado para participar de evento com presidente Bolsonaro

De acordo com Édio, o decreto assinado pelo presidente vai possibilitar que as comunidades Waimiri/Atroari sejam compensadas pela passagem do linhão em suas terras

O deputado federal e presidente do Partido Liberal em Roraima (PL-RR), Édio Lopes, aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi convidado a participar nesta terça-feira, 3, da assinatura do decreto que vai destinar recursos para compensação ambiental aos Waimiri/Atroari pela passagem do Linhão de Tucuruí. Para o parlamentar, o ato representará um ponto final para “essa longa novela” em torno da matriz energética do Estado.

De acordo com Édio, o decreto assinado pelo presidente vai possibilitar que as comunidades Waimiri/Atroari sejam compensadas pela passagem do linhão em suas terras, alvo de discussões há muitos anos e que impedia que Roraima fosse interligada ao sistema nacional de energia elétrica.  Com o linhão em pleno funcionamento, os benefícios vão além da segurança energética dos roraimenses, como também economia e proteção ao meio ambiente.

“Para se ter uma ideia, o Estado gasta por ano mais de R$ 2 bilhões com queima de óleo diesel. O preço do megawatt em Roraima chega a quase R2mil, para cada consumidor. Além disso, tem a questão ambiental. Nossas termelétricas jogam mais de 1 milhão de Co 2 na natureza. Sem contar o estrago na BR-174, que é resultado do tráfego de mais de 100 carretas pesadíssimas que circulam todos os dias trazendo óleo diesel de Manaus para abastecer essas termelétricas. Então, esse decreto tem tudo para resolver de vez essas questões”, comentou.

O presidente do PL-RR destacou que a situação energética de Roraima, cuja resolução está em atraso há quase dez anos, vem sendo trabalhada a “diversas mãos” por diversos parlamentares, inclusive o ex-senador Romero Jucá, que se empenhou bastante para o avanço dos trabalhos e das conversações entre o Governo e os Waimiri/Atroari.  

“Pessoas ligadas ao governo vem tentando se encantar como se isso fosse um feito de uma única pessoa. Foi uma construção paciente de muita gente, inclusive eu, na presidência da comissão de Minas Energia, atuei ativamente para que nós pudéssemos encontrar um caminho para resolver esse impasse. Não tem governador ‘pai da criança’. Na verdade, nós aqui precisamos é fazer o reconhecimento ao presidente Bolsonaro que encontrou finalmente o caminho para resolver essa situação com os Waimiri-Atroari”.