DIA DO TRABALHADOR RURAL – Mais de 300 famílias são beneficiadas com projetos da prefeitura que fomentam a agricultura familiar em Boa Vista

Um dos projetos destaques, é o Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio

Do campo para a mesa do consumidor. O trabalho árduo para que quem atua no processo de plantio até a colheita de alimentos é essencial para a subsistência de famílias e abastecimento do comércio. O Dia do Trabalhador Rural é comemorado nesta terça-feira, 25. Na capital, agricultores celebram a data agradecendo os incentivos que a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas, vem dando à aproximadamente 300 famílias de produtores de Boa Vista e mais 17 comunidades indígenas, com projetos e investimentos que garantem emprego e renda através da agricultura familiar.

O prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique enfatiza que a agricultura é umas das prioridades de sua gestão e todos os resultados são frutos de planejamento. “Tudo que está sendo colhido hoje, é graças a aplicação correta dos investimentos. Temos alimentos de qualidade e famílias dedicadas ao trabalho na área rural. Isso é gratificante, estão todos de parabéns!”, disse Arthur.

“Nasci e me criei na roça, tenho muito orgulho de ser uma trabalhadora rural”. Com essas palavras Dalva da Silva, 59 anos, resume o dia dedicado a classe. Há três anos ela produz batata doce na região do P.A Nova Amazônia, vicinal II. Mas, segundo ela, nada seria possível sem a contrapartida da prefeitura.

“O trabalho na roça é árduo, porém quando recebemos apoio e nos deparamos com pessoas que queiram nos ajudar, torna-se satisfatório. A prefeitura ao logo dos anos sempre nos ajudou com projetos e incentivos que garantiram o reconhecimento do nosso trabalho. Hoje tem orgulho do que faço. A data representa a conquista para os trabalhadores do campo”, ressaltou Dalva.

Projetos – Um dos projetos que tem sido destaque, é o Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio (PMDA). Através dele os produtores têm acesso a assistência técnica, adubos, sementes e o transporte para escoar o produto para a mesa dos boa-vistenses. Estes insumos são fundamentais no plantio de culturas como milho, feijão, soja, batata doce, melancia, dentre outros.

O Projeto Hortifruti (HF) também tem contribuído nos resultados da produção. Cerca de 17 comunidades indígenas são atendidas pelo projeto com várias culturas, dentre elas a da batata doce, sendo o primeiro no estado a ofertar a tecnologia da fertirrigação para lavouras em comunidades indígenas.

Investimentos em equipamentos

No reforço para produção, a prefeitura entregou dez tratores que estão auxiliando diretamente no trabalho das famílias que vivem da agricultura familiar no P.A Nova Amazônia, região do Murupu e Truaru. Há 19 anos, o agricultor Joanilton Queiroz, 41, produz no local. Ele agradeceu a dedicação que a prefeitura tem dado nesse período tão complicado de pandemia.

“O maquinário vai ajudar bastante no plantio, principalmente no preparo do solo e na confecção dos canteiros. Sem dúvida, a produtividade vai aumentar ainda mais, consequentemente a renda familiar”, disse.

Pontes

A prefeitura avança também nos investimentos em infraestrutura, que também envolve recuperação e manutenção de pontes na zona rural e comunidades indígenas.

Duas pontes de madeira foram construídas no trecho que interliga as comunidades Mauixi e Três Irmãos

A vicinal P. A Nova Amazônia foi uma das contempladas. A recuperação estrutural dos 40 metros de ponte é devido ao tráfego intenso de carros e caminhões, uma vez que esse trecho é o principal acesso para o escoamento dos produtos agrícolas da região polo de produção de melancia, milho e abóbora entre outros.

Nas áreas indígenas de Boa Vista, a prefeitura investiu na construção de duas pontes de madeira no trecho que interliga as comunidades Mauixi e Três irmãos. A realidade agora é outra para mais de 50 famílias da região.

Recuperação de estradas

Além da construção das pontes, a prefeitura executou aproximadamente 20 km de raspagem nas estradas que dão acesso as duas comunidades. Outras duas pontes também foram entregues no início do ano na comunidade indígena do Milho, também na área rural.