Produtores da Serra da Moça recebem oficina de manejo da pscicultura

Produtores da Serra da Moça recebem oficina de manejo da pscicultura
Curso de capacitação voltado ao manejo da piscicultura – Foto: Giovani Oliveira/Semuc/PMBV

A agricultura familiar vem se fortalecendo a cada ano nas comunidades indígenas de Boa Vista. E nesta segunda-feira (27), a Prefeitura capacitou 12 famílias da comunidade Serra da Moça, a 59km km da capital, com o curso voltado ao manejo da piscicultura. Este novo projeto vai atender 17 comunidades indígenas.

Conforme o secretário municipal da Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI), Guilherme Adjuto, o curso busca capacitar os indígenas na parte teórica e prática. Assim, eles aprendem a condução das técnicas de manejo da piscicultura.

“Durante a oficina foi abordado desde a preparação do tanque, os cuidados com a qualidade d’água e controle de doenças, como também da alimentação dos alevinos, pois são vários tipos de ração até a despesca”, explicou o secretário.

O técnico de piscicultura Juares Barros de Olibeira ministrou a oficina. Além disso, ele é quem acompanhar o projeto da prefeitura no período de um ano, nas comunidades indígenas atendidas pelo município, para terem um melhor aproveitamento do pescado.

“A proposta é esses produtores aprenderem a como cuidar do tanque, desde a limpeza até a aplicação de cal, que irá corrigir e melhorar a água, além da ureia para a fertilização do tanque que irá disponibilizar microorganismos essenciais para a criação do peixe”, disse o técnico de piscicultura.

‘Fortalecer a sustentabilidade’

O tuxaua da comunidade Serra da Moça, Alexssandro Chagas, 43 anos, então destacou que esse projeto vem para melhorar e fortalecer a sustentabilidade da comunidade. 

“Até então, não tínhamos conhecimento sobre questões como o nível d’água e a capacidade de um tanque de piscicultura. E agora estaremos na coletividade, trabalhando e buscando sempre apoio dos nossos parceiros, como a Prefeitura de Boa Vista”, afirmou.

O projeto na comunidade Serra da Moça recebe o nome de Moro-Morí, que na língua indígena Macuxi significa “peixe bom”. E quem irá coordenar esse trabalho na comunidade será Inácio da Silva Ângelo.

“Essa é a primeira vez que trabalho no ramo da piscicultura e estamos bem curiosos com as técnicas. Queremos aprender a cada dia e a nossa proposta é garantir uma boa produção de peixes”, disse o coordenador.

Fonte: Da Redação