Imaginem o seguinte cenário:
Interventor da segurança pública de um estado decide nomear como secretário de segurança pública um delegado;
O setor de inteligência da polícia pede que não nomeie o delegado por este ter ligações com marginais e assassinos;
O Interventor militar de alta patente decide bancar e nomear, assim mesmo, contra as recomendações do policial Federal da inteligência;
O policial federal que indicou as ligações criminosas do delegado é exonerado e o delegado nomeado;
No dia seguinte da nomeação do Delegado como Secretário de Segurança Pública uma figura pública é assassinada;
O presidente eleva a status de ministro o militar de alta patente interventor e o coloca como vice-presidente na eleição de 2022;
A polícia federal descobre que o Delegado que agora é preso, aquele mesmo com suspeitas de ligações com o crime organizado, planejou a morte da figura pública;
O militar de alta patente diz não ter nada com isso que foi coincidência;
O presidente tem relacionamentos muito próximos com os mandantes do crime identificados até aqui;
O presidente diz em reunião registrada em vídeo que ele tem a prerrogativa de trocar superintendente da Polícia Federal que estiver investigando amigos seus e familiares;
O presidente de fato muda o controle da Polícia Federal e a investigação sobre o assassinato não chega a nenhuma conclusão;
O presidente perde a eleição e com nova gestão o crime é esclarecido em menos de 1 ano;
A pergunta que não quer calar:
O presidente e o militar de alta patente têm ligação com o caso?
Podemos achar normal que um HOMEM DE BEM se relacione marginais de alta periculosidade inclusive condecorando-os com as mais altar honrarias de estado?
É normal o presidente fornecer passaporte vermelho diplomático para 2 dos mandantes do crime sem que inevitavelmente pensemos que existem uma ligação entre todos e o Presidente?