Após morte de servidora em abrigo do Governo, imprensa recebe novos relatos de más condições de trabalho

Após morte de servidora em abrigo do Governo, imprensa recebe novos relatos de más condições de trabalho
Fachada da Setrabes – Foto: Arquivo/Roraima em Tempo

Após a morte da servidora Ana Maria Magalhães de Araújo, de 54 anos, no abrigo feminino de responsabilidade da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), a reportagem recebeu relatos sobre as más condições de trabalho no local.

Conforme uma servidora que preferiu não ser identificada, o abrigo não dispõe de uma estrutura adequada.

“A Setrabes diz que os servidores tem um quarto de descanso, no entanto, isso é mentira, pois a única coisa que chegou na unidade foi colchão. Não existe lugar para que o servidor tire o seu descanso. É tudo misturado”, disse.

Além disso, os servidores cobram o adicional de insalubridade, uma compensação ao trabalhador exposto a agentes nocivos no ambiente. “no seletivo constava que nós tínhamos o direito de receber o adicional de insalubridade coisa que não acontece. Na unidade já se passou um ano e nunca tivemos uma resposta em relação ao [adicional] de insalubridade do servidor. Lá não tem segurança. A única verdade é que lá conta com câmeras“. explicou a servidora.

A Reportagem da Rádio 93 FM entrou em contato com a Setrabes para esclarecimentos sobre o caso. Por meio de nota, disse que em relação à falta de pagamento por insalubridade no trabalho, a diferenciação não compete à secretaria. Considerando que a definição e estipulação dos percentuais são auferidos através de laudos médicos da Comissão de Avaliação de Insalubridade, Periculosidade e Penosidade da Secretaria da Gestão Estratégica e Administração. O documento se encontra em elaboração pela comissão.

Além disso, sobre as condições de trabalho, disse que o local tem salas de conforto e que seque as recomendações da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOBRH) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Fonte: Rádio 93 FM