Ceni rasga elogios a atletas do Flamengo e afirma: ‘Acho que se tivesse continuado, venceria a Libertadores de 2021’

Técnico do São Paulo é o convidado do Bola da Vez deste sábado, às 22h30 (Brasília), com transmissão pela ESPN no Star+


Rogério Ceni, treinador do São Paulo, é o convidado do Bola da Vez, que vai ao ar neste sábado (21), às 22h30 (Brasília), com transmissão pela ESPN no Star+.

Além do seu atual clube, Ceni também falou sobre o Flamengo, clube que dirigiu entre novembro de 2020 e julho de 2021, sendo campeão do Campeonato Brasileiro, do Campeonato Carioca e da Supercopa do Brasil.

Ceni foi demitido em uma madrugada, após um áudio interno vazado de um funcionário do clube, citando problemas de relacionamento do treinador com o departamento de futebol. Além disso, os resultados e performances no início daquele Brasileiro não foram convincentes. Ele deixou o Fla após a fase de grupos da Conmebol Libertadores, sendo substituído por Renato Gaúcho.

Sob o comando de Renato, o Flamengo não conseguiu ser campeão de nada e perdeu a final da Libertadores de 2021 na prorrogação após um erro grotesco de Andreas Pereira. No Bola da Vez, Ceni afirmou que, se estivesse no comando do time naquela ocasião, o destino poderia ter sido diferente.

“Cara, eu só tenho elogio a fazer aos jogadores do Flamengo, eles são de um nível técnico e concentração impressionantes. Eles são demais. Eu preparava a preleção, fazia tudo, eles tinham tanta confiança na vitória…”, disse Ceni.

E vou te falar que se eu continuasse no Flamengo naquele ano nós seríamos campeões da Libertadores, eu acho. Dava para ganhar aquela Libertadores”, afirmou.

“Quando eu cheguei o Flamengo estava todo desmontado: Pedro na seleção, Everton Ribeiro na seleção, várias lesões, alguns representando as suas seleções, Gabi com dor no tornozelo, e em 20 dias fomos eliminados em duas competições que não deu nem para treinar. Aí nós voltamos e fomos campeões do Brasileiro, do Carioca, da Supercopa naquele jogo épico contra o Palmeiras, aí veio aquele período de Copa América que saiu todo mundo e eu pedi dois jogadores para eles: um era o Ademir que estava no América, o outro o Felipe Anderson. Não deu para atender os pedidos, eu sabia que sem os principais jogadores o time ia sofrer um pouco e nós acabamos perdendo alguns jogos, aí a pressão é muito grande, mas eu só tenho coisas boas para falar do Flamengo. Três títulos em oito meses. É um clube diferente de trabalhar, como eu falei naquela época”, finalizou.