Luís Castro diz que foi empurrado por policiais e detona militares em Botafogo x Flamengo: ‘Sou assassino?’

Após a derrota para o Flamengo por 1 a 0, o técnico Luís Castro desabafou em entrevista coletiva. E disparou críticas à Polícia Militar.

O clássico no Mané Garrincha foi quente e com muitas críticas à arbitragem comandada por Tarcizo Pinheiro Caetano, que expulsou três jogadores alvinegros. Ao apito final, Luís Castro foi reclamar com o árbitro, mas não conseguiu, já que os policiais fizeram um cordão de isolamento no juiz.

Tal atitude tirou Luís Castro do sério. Segundo o comandante do Botafogo, os militares o empurraram em campo.

“Agora faço eu a pergunta. Assistimos jogos em todos os continentes, e há polícia em campo? Me respondam. O Botafogo x Flamengo estava sendo visto na Europa, e que imagem estamos vendendo? Polícia de Choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer meu trabalho. Mas como um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Eu sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir?”, disparou Castor, para completar.

“Mesmo que eu vá insultar, há a justiça esportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É uma vergonha o que aconteceu hoje. A CBF não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens, e não somos. Todos os jogadores meus que chamarem o árbitro de filho da… devem ser expulsos, e os do Flamengo também”.

“Eu assumo a culpa da derrota, sou o líder. Mas todos os agentes do jogo precisam assumir a responsabilidade. O estado do campo é outra coisa, tem que ser cuidado”, finalizou.

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