Boa Vista tem redução no índice de transmissibilidade da dengue, zika e chikungunya

Dados do 5º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quarta-feira (9). No total, 8.214 imóveis do município foram analisados.

Por g1 RR — Boa Vista

09/11/2022 18h38  Atualizado há um dia

O município de Boa Vista registrou uma redução no índice de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A média do índice de Infestação Predial (IIP) na região caiu de 3,9% para 2,8%, conforme dados do 5º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quarta-feira (9).

O estudo, feito pela Secretaria Municipal de Saúde, corresponde ao período de 17 a 24 de outubro. No total, 8.214 imóveis do município foram analisados.

Segundo o coordenador de vigilância e controle de doenças transmitidas por vetores, Washington Alves, os dados têm se mostrado positivos.

“Os índices vêm baixando a cada novo levantamento, apesar das mudanças climáticas bem diferentes de anos anteriores, que interferem bastante nesses resultados, como o período chuvoso, por exemplo. Ainda assim, continuamos solicitando o apoio e a parceria da população, no sentido de nos ajudar com ações de combate ao mosquito, evitando a proliferação nas residências”, ressaltou.

Das 326 amostras positivas para larvas de Aedes aegypti, 93,3% correspondem a residências, comércios e outros e 6,7% em terrenos baldios. Dos 58 bairros pesquisados 24,1% foram classificados com alto risco, 41,4% com médio risco e 34,5% com baixo risco de infestação.

No entanto, o lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em ferros velhos) continuam como topo na lista de criadouros positivos encontrados nos imóveis de Boa Vista, seguido por depósitos móveis (vasos/frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros e outros).