19 casos de afogamentos foram registrados esse ano em Roraima

O Corpo de Bombeiros atua no resgate às vítimas de afogamento (Foto: Divulgação)
O Corpo de Bombeiros atua no resgate às vítimas de afogamento (Foto: Divulgação)

No último domingo (6), um jovem venezuelano morreu após ser desafiado a saltar no Rio Branco da Ponte dos Macuxi. No mesmo dia, o casal de jovens Francimara Feitosa de Oliveira, de 15 anos, e Geberson Pimentel Queiroz, de 26 anos, foi vítima de afogamento no Rio Jauaperi, em Rorainópolis. Já na noite de segunda-feira (7), o jovem Carlos Uivens da Silva Teixeira desapareceu nas águas do Balneário Curupira, localizado no bairro Paraviana. Ele estava pescando com outros três amigos na região quando se afogou.

Esses foram os últimos casos de afogamento noticiados pela Folha desde o último fim de semana, com registro quatro mortes. Desde o início de 2019, foram registrados, em todo o estado, dezenove ocorrências, sendo 12 na capital e sete no interior. Dessas ocorrências fora da capital, três ocorreram em Caracaraí, três em Rorainópolis e uma em Pacaraima. O número é menor que o mesmo período do ano passado, quando ocorreram 21 mortes.

Para se evitar esses acidentes é necessário que sejam tomados alguns cuidados extremamente necessários. O Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Mário Turco, explica as principais recomendações.

“Para os banhistas, ao entrar na água, deve-se ter o nível da água na altura da cintura, dar passos curtos, não entrar em água com correnteza, se tiver ingerindo bebida alcóolica. Não é recomendável estar dentro d’água se estiver com crianças. O responsável deve ficar próximo a elas, com distância máxima de um braço”, recomendou.

Em caso de estar em embarcações, o item de segurança obrigatório é o colete salva-vidas e é necessário que os barcos tenham a licença da Capitania dos Portos para o transporte de passageiros.

“Caso haja algum incidente, não é recomendável a quem estiver próximo à vítima, se não tiver experiência, tentar salvá-la, pois também pode se tornar uma vítima de afogamento. A recomendação é que seja jogada para a vítima algum objeto que flutue, para que ela se segure e possa a vir resgatada”, finaliza o Tenente Coronel.

O Corpo de Bombeiros explicou que disponibiliza socorristas 24 horas diariamente. Já o serviço de guarda-vidas ocorre nos fins de semana, porque é o período de maior movimentação nas praias e banhos.

Além de fazer o serviço de guarda-vidas, os bombeiros promovem a conscientização dos banhistas e condutores de embarcações, com orientações sobre locais próprios para banho, que evitem locais mais profundos e instruções de como utilizar o colete salva-vidas durante o deslocamento das embarcações.

Informações: Folha de Boa Vista