Moradores de Bonfim denunciam paralisação de obras de reforma em praças

O prefeito do Bonfim explicou a situação das obras das praças da cidade (Foto: Diane Sampaio)
O prefeito do Bonfim explicou a situação das obras das praças da cidade (Foto: Diane Sampaio)

Três praças localizadas no Centro de Bonfim, região ao norte do Estado, se tornaram alvo de reclamações de alguns moradores daquele município. O motivo é obra de revitalização que está parada. Com o valor total previsto em R$ 1, 4 milhões, o início das obras deveria ter acontecido em setembro do ano passado e entregue seis meses depois.

Para a Folha, o morador que fez a denúncia e prefere se manter em anonimato, se diz inconformado. “As reformas dessas três praças foram iniciadas em dezembro de 2018 e logo em seguida foram abandonadas. As únicas praças de Bonfim estão desse jeito, com obras inacabadas e com o mato tomando de conta”, relatou o denunciante.

Entretanto, de acordo com o prefeito do município, Joner Chagas, a paralisação se deve pelo descumprimento do prazo pela empresa vencedora da primeira licitação. “Como ela não cumpriu com os prazos, nós reincidimos o contrato e isso não é simples. A empresa só chegou a fazer uma parte da obra”, disse.

Conforme publicado no diário oficial de Bonfim, em 29 do mês passado, um novo aviso de licitação para tomada de preços deverá ser feito no próximo dia 19. A demora para a retomada, segundo Chagas, se deve pela liberação do banco financiador da obra, o que já foi feito.

“Acredito que assim que tiver os certames e forem homologados os serviços, em questão de quatro meses ou seis meses a obra será entregue.Eu não posso simplesmente tirar um dinheiro de recurso próprio e fazer, porque é uma emenda, um convênio. Então é aguardar agora a nova licitação e depois disso ainda tem a publicação do vencedor. Se tudo correr bem, se não tiver nenhum recurso. Infelizmente é assim”, afirmou.

Sobre a limpeza dos espaços devido ao crescimento de plantas no local, uma das reclamações do morador, o prefeito aponta que por estar interditado para obras, este serviço não pode ser feito. “Está em obras, então não tem que ter ninguém ali. Tem que esperar que esses trâmites que precisam ser seguidos sejam finalizados”, salientou.

A respeito do valor voltado para a reforma, Chagas ressaltou que o dinheiro não está na conta de Bonfim. “Isso está no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e é liberado por meio de medição. Quando o empresário faz a obra, mede que foram feitos 100 mil, o banco confere se foi feito aquele valor mesmo e só transfere aquilo. É assim que funciona”, acrescentou Chagas, que aponta em torno de 35 mil reais como o valor utilizado pela empresa anterior.

Informações: Folha de Boa Vista