As cirurgias eletivas, consideradas não urgentes, foram suspensas em Roraima até o dia 31 de janeiro. A decisão foi assinada pelo secretário da Saúde, Marcelo Lopes, na última sexta-feira (15), e visa não comprometer o estoque de oxigênio em meio ao agravamento da pandemia no estado.
Roraima registra 70,9 mil casos confirmados de coronavírus e 811 mortes pela doença. O número de internados está em 122 e tem crescido nas últimas semanas. Essa pressão hospitalar é outra justificativa adotada pelo secretário para suspender os procedimentos.
O estoque de oxigênio é essencial para pacientes com Covid-19 em tratamento no Hospital Geral de Roraima (HGR), único a atender casos graves da doença. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) prometeu reforçar o estoque do gás de 36 mil para 76 mil metros cúbicos (m³), com o reabastecimento semanal, a partir desta segunda-feira (18). A média do uso do produto é de mil m³ por dia.
Lopes cita que na última semana Roraima estava com risco alto na pandemia, mas não especificou qual dos indicadores tinha essa análise. Escreve ainda que o governo deseja superar a crise sanitária o mais breve possível, com retorno normal das atividades. Para ele, ainda são necessárias “medidas enérgicas no sentido de amenizar impactos vultosos que poderão ser causados no combate à pandemia”.
Ele determinou que o Hospital Geral, Maternidade Nossa Senhora de Nazaré, Hospital das Clínicas, Pronto Atendimento Cosme e Silva e Hospital Regional Ottomar de Souza Pinto, em Rorainópolis, informem diariamente, até o dia 31 de janeiro, os estoques de oxigênio, com quantitativo de uso diário e reposições que forem efetuadas.
Informações: Roraima em Tempo