O engenheiro civil Vinicius Seabra Cordeiro, de 41 anos, que matou a mulher Luciene Mayer Seabra, 33, o empresário Albério Fernandes Cunha Rego, 34, e cometeu suicídio na última quinta-feira (14) agiu sozinho e com uma arma comprada de um policial. As informações foram levantadas pela Polícia Civil.
De acordo com as investigações da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), que abriu inquérito sobre o crime, Vinícius Seabra adquiriu a arma, que estava regular, de um policial militar do Alagoas. A compra foi registrada no dia 26 de setembro de 2018, quase cinco meses antes do crime.
Apesar de não ter posse e nem porte de arma de fogo, o engenheiro estava reunindo a documentação para entrar com pedido de posse, conforme a polícia. Ele não chegou a efetivar a solicitação à Polícia Federal.
A polícia levantou também que na tarde do dia 14 ele agiu sozinho e sem a ajuda de terceiros. Conforme as investigações, o engenheiro pegou um Uber, monitorou as vítimas e cometeu o assassinato seguido de suicídio.
A mulher e o empresário estiveram em um bar, saíram juntos e ao retornarem foram mortos pelo engenheiro que os aguardava no local, na rua Rondônia, no bairro dos Estados, zona Norte da cidade.
O motorista de aplicativo e o dono do estabelecimento foram ouvidos no inquérito e confirmaram a versão. Eles disseram também que Vinícius aparentava tranquilidade mesmo pouco antes de cometer o duplo homicídio.
Ainda de acordo com as investigações, a hipótese de que as mortes tenham sido premeditadas já foi descartada por falta de indícios e a polícia acredita que ele agiu de forma espontânea após flagrar as vítimas.
No entanto, a polícia também descobriu que engenheiro já havia ameaçado o empresário de morte ao menos duas vezes por acreditar que ele tinha um caso com Luciene. O inquérito do caso ainda está em andamento na DGH, mas deve ser concluído nos próximos dias.
Informações: G1 Roraima