Em uma tentativa de sobreviver após fugir da crise na Venezuela, três homens venezuelanos encontraram no lixão da cidade fronteiriça de Pacaraima, em Roraima, a única fonte de subsistência.
Enfiados entre os dejetos da cidade, os imigrantes ficam da manhã à tarde em busca daquilo que possam aproveitar. Recolhem metais, papelões e comida. Eles dizem que não conseguem outro trabalho porque a cidade está cheia de venezuelanos carentes, enquanto outros cometem crimes e “por um todos pagam”.
“Buscamos tudo o que possamos vender para conseguir algum dinheiro. Se achamos alimentos que não estão podres, comemos”, descreve Miguel Arteaga, 48, que há três semanas vive em Pacaraima. “Moramos os três de favor em uma casa”.
O presidente autoproclamado Juan Guaidó, que preside a Assembleia Nacional, anunciou ter apoio de militares e convocou o povo às ruasum dia antes do 1º de Maio para derrubar o regime de Nicolás Maduro. O chavista, no entanto, afirma que os oposicionistas “fracassarão”.