Com o reajuste no valor da arroba do gado, o valor da cesta básica consequentemente ficará um pouco mais cara no orçamento familiar. E já que quem mais vai sentir essa diferença é o consumidor roraimense, a Folha fez uma enquete com algumas pessoas que estavam em um supermercado da zona leste sobre o valor atual da carne vermelha.
A dona de casa Andrea Melo, de 38 anos, avalia como negativo o reajuste no preço da proteína, pois compromete o orçamento de sua família, formada por seus três filhos e os seus pais.
“Esse aumento foi muito grande e o que a gente usava para durar um mês não dá mais. O nosso orçamento ficou muito apertado em casa e como a gente tem que comprar carne, nós somos obrigados a tirar de outros produtos, como arroz e feijão, sem contar com o salário mínimo, que não aumenta”, lamentou a dona de casa.
O técnico de segurança eletrônica, João Urbano da Silva Júnior, de 32 anos, também achou lamentável a alta considerável no preço do produto e contou que está evitando comprar grandes quantidades de carne.
“Afeta de forma negativa esse aumento, pois eu vi agora a pouco o preço das carnes e tá bem cara. Estamos evitando”, sustentou o técnico em segurança eletrônica.
No supermercado, a autônoma Fernanda Melo, de 36 anos, comprou uma peça de carne mais cara do que o de costume. “A carne, pra gente, é o necessário, mas do jeito que vai… Tipo, eu acabei de comprar uma bisteca que deu mais de R$ 30. Isso é um absurdo!”, criticou.
Ela conclui sua fala dizendo que o público terá que escolher se compra carne ou não. “Incluindo a carne, fazíamos um rancho de aproximadamente R$ 500 e agora a gente tem que pensar se leva ou não, pois está virando artigo de luxo na nossa mesa”, concluiu.
Informações: Folha de Boa Vista