Grupo do Ministério Público é contra decretação de ‘lockdown’: “medida extrema”

Grupo de Atuação de Gerenciamento de Crise da Covid-19 do Ministério Público do Estado de Roraima emitiu uma nota na manhã deste domingo (31) contestando “o lockdown” pedido pela promotora da Saúde, Jeanne Sampaio.

“Lockdwn é uma medida extrema e evitável, nesse momento” diz a nota sustentando que há “outras alternativas menos drásticas e mais eficazes para a proteção da população roraimense”.

O posicionamento do GAC se contrapõe ao pedido feito à Justiça de Roraima pela promotora da Saúde, Jeanne Sampaio, para que obrigue o governo de Roraima e a prefeitura de Boa Vista a decretarem “lockdown” (fechamento total da cidade e do estado) com o objetivo de achatar a curva de contágio do novo Coronavírus.

Na nota encaminhada à imprensa o Grupo do MPE diz que “a Ação Civil Pública requerendo que seja decretado o lockdown, ou seja, a paralisação imediata de todas as atividades não essenciais, reflete a interpretação pessoal e isolada da Promotora de Justiça da Saúde”.

As regras sugeridas para o lockdown proposto por Janaina Sampaio.

· Proibição de circulação de pessoas, exceto para aquisição de alimentos, produtos de higiene, consultas médicas ou tratamento médico;

· Uso obrigatório de máscara nos casos em que for permitido a circulação de pessoas;

· Controle da circulação de pessoas com sintomas e Covid-19, que só poderão sair para consultas, tratamentos ou realização de exames;

· Apresentação de documento com foto ou vínculo de trabalho no caso de serviços essenciais;

· Proibição de reuniões públicas ou privadas;

· Continuidade da suspensão das aulas da rede pública estadual e da rede privada de ensino;

· Proibição de circulação de veículos particulares nas rodovias estaduais e nas vias municipais;

· Suspensão de obras públicas e particulares, salvo as relativas à área da saúde, segurança pública, sistema prisional e saneamento;

Informações: Blog do Perônico – foto: Divulgação