A construção de um simples anexo no Hospital de Geral de Roraima já consumiu quase R$ 40 milhões e se arrasta por três governos seguidos. O simples anexo do HGR já consumiu quase 10 anos e ainda se encontra em fase de acabamento.
Teve início no governo de José de Anchieta (já morto), passou pelo curto período do governo de Chico Rodrigues, singrou todo o governo desastroso de Suely Campos e vai tomar seguramente mais de 2 anos do governo de Antonio Denarium.
Guardadas as devidas proporções, claro, mas é interessante estabelecer o comparativo, porque enquanto a China conseguiu erguer do chão um hospital para 1.500 leitos em 10 dias, o Governo de Roraima não consegue concluir um único bloco do HGR 9 anos.
Orçada inicialmente em R$ 33 milhões, a obra já engoliu quase R$ 40 milhões e ainda precisa de mais verbas para sua conclusão física, sem contar com outra montanheira de dinheiro para a aquisição de equipamentos.
Mas hoje (2), em Brasília, o governador Antonio Denarium conseguiu do Governo Federal mais uma remessa de R$ 15 milhões do Ministério da Saúde para a conclusão do tal Bloco E do HGR.
O dinheiro foi liberado com a interveniência do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, com quem Denarium esteve reunido no Palácio do Planalto.
“Muito feliz pois hoje consegui junto ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a liberação de R$ 15 milhões, recursos vindos do Ministério da Saúde para concluir o Bloco E do HGR. Agradeço a ajuda do Secretário Executivo do Ministério da Saúde Airton Cascavel e do senador Chico Rodrigues. Essa foi a quinta vez que fui ao Governo Federal em busca da ajuda para concluir esta importante obra, mas nunca desisti, pois tenho firme o propósito de ajudar a saúde do meu Estado”, disse Denarium.
A obra do Bloco E do HGR foi retomada pela atual gestão do Governo de Roraima, após não ter sido concluída pela gestão anterior por falta de itens imprescindíveis no projeto inicial.
A obra já recebeu R$ 35 milhões de recursos de financiamento junto ao Banco do Brasil, no entanto, faltava subestações de energia, sistemas de proteção de descargas atmosféricas, grupos geradores e rampa de saída de emergência.
Alguns itens no projeto inicial também precisaram ser revisados, como a climatização, circuito fechado de televisão, rede lógica e gases medicinais.
A obra técnica não é assim tão volumosa pois terá apenas 40 leitos de UTI, 120 leitos de internação e 10 novas salas de cirurgia, além de enfermarias e demais dependências de atendimento ao público.
Nessa quase uma década, a obra já foi auditada, paralisada por suspeita de desvio de dinheiro no tempo de Suely, e só agora na gestão atual é que apressaram o passo com promessa de que será equipado e entregue neste ano de 2020.
Informações: Blog do Perônico – Foto: SecomRR