100 dias – Agricultura familiar é fortalecida na zona rural e comunidades indígenas graças a incentivos e insumos da prefeitura

Uma das áreas que vem recebendo atenção especial é a agricultura. Afinal, em tempos de pandemia, a produção de alimentos é mais que essencial

No último sábado, 10, o prefeito de Boa Vista Arthur Henrique celebrou seus primeiros 100 dias à frente da prefeitura, numa gestão que vem dando continuidade ao trabalho da ex-prefeita Teresa Surita e ampliando serviços e benefícios onde precisa chegar. Uma das áreas que vem recebendo atenção especial é a agricultura. Afinal, em tempos de pandemia, a produção de alimentos é mais que essencial.  

Para o prefeito Arthur Henrique, essas ações pontuam projetos importantes que terão continuidade durante todo o mandato. “A nossa meta é ampliar estes projetos e atender aqueles agricultores que tenham interesse em produzir alimento”, frisou.

Projeto Hortifruti – Com apoio de Arthur, foi possível que a Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (Smaai), tivesse meios para implantar a cultura da batata doce, que foi inserida no Projeto Hortifruti (HF), já desenvolvido em nove das 17 comunidades indígenas.

Nas comunidades Ilha e São Marcos foi implantado o projeto HF com a inserção da cultura da batata pela primeira vez. Nas comunidades que já têm o projeto, as áreas foram renovadas e o plantio já foi iniciado.

São elas: Darora, Vista Alegre e Mauixi, que já foram renovadas, Serra da Moça e Morcego. Serra do Truaru e Campo Alegre, também já foram renovadas para receber a lavoura do tubérculo. A ideia é implantar a cultura em todas as Comunidades que quiserem ter acesso ao projeto.

O Projeto Hortifruti foi o primeiro no estado de Roraima a ofertar a tecnologia da fertirrigação para lavouras em comunidades indígenas. De 2019 para cá, nove comunidades vêm sendo atendidas, podendo melhorar a renda familiar e ter também um complemento saudável para a alimentação.

Insumos para a produção – A prefeitura contribuiu ainda para que agricultores da Comunidade Indígena do Darora pudessem colher cinco toneladas de melancia, com pesos que variam entre 15 a 18 quilos. O município forneceu aos agricultores, assistência técnica, adubos, sementes e o transporte para escoar o produto para a mesa dos boa-vistenses.

E tudo isso só é possível graças ao empenho para a aquisição de insumos que permitirão que agricultores iniciem o plantio da safra 2021. A expectativa é de que cheguem até 290 toneladas de insumos como NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), ureia, cloreto e fósforo, além de sementes de milho.

PMDA – Idealizado na gestão da ex-prefeita Teresa Surita, o Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio (PMDA) tem como objetivo garantir aos agricultores acesso a uma tecnologia moderna, ofertada pela prefeitura, para garantir o melhor desempenho produtivo nas lavouras.

Os beneficiados recebem insumos como calcário, adubos, sementes e insumos biológicos, além de toda a assistência necessária da equipe técnica da SMAAI, para a correção do solo, entre outros benefícios que contribuem para o crescimento da produção no campo.

Estes insumos são fundamentais no plantio de culturas como milho, feijão, soja, batata-doce, dentre outras hortaliças. A distribuição, por meio de contratos com as cooperativas e produtores está prevista para meados de abril, através do edital do PMDA que já está com inscrições abertas.

O edital já está disponível no Diário Oficial do Município e as inscrições vão acontecer até o dia 20 de abril para as culturas de inverno e até dia 30 de agosto para as culturas irrigadas. Este ano, o plano conta com novidades como o modelo de reinvestimento, que agora será feito através do extrato anual do pagamento dos insumos realizados pelos produtores junto a prefeitura. Dessa maneira, o processo se tornará mais rápido e eficiente, fortalecendo as cooperativas.