Nesse domingo, 23, a Prefeitura de Boa Vista promoveu uma ação de orientação e fiscalização na Feira do Garimpeiro, a fim de organizar melhor o espaço comercial para a passagem das pessoas sem aglomeração e evitar que os ambulantes tomem a pista de rolamento das calçadas ao longo da avenida Ataíde Teive. As feiras livres passaram por uma estruturação desde a retomada gradual em setembro de 2020, por meio do Decreto 97/E.
A fiscalização no local é frequente, mas diante da situação, houve a necessidade desta mobilização ainda maior, coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos, com apoio da Secretaria Municipal de Gestão Social, Programa Braços Abertos, Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur), agentes da Superintendência Municipal de Trânsito e da Guarda Civil Municipal.
A Feira do Garimpeiro, por exemplo, segue em sistema de revezamento semanal entre os feirantes. A cada domingo, funciona apenas uma das laterais ao longo da via, entre a Avenida São Sebastião e Nossa Senhora de Nazaré. Porém, o desafio dos fiscais da feira é manter os ambulantes recuados no lado oposto de onde está ocorrendo a feira para que não ocupem os espaços destinados à passagem das pessoas.
“Como estamos com 50% da feira, um domingo é a direita e o outro é a esquerda, vimos que muitos camelôs estavam ocupando a pista de rolamento das calçadas e estamos combatendo isso, para deixar essa área livre para a passagem dos pedestres. Estamos pedindo para que recuem, que respeitem o que está no decreto. Se houver resistência entramos com uma apreensão”, disse Marcio Severiano, superintendente de Serviços Públicos.
De acordo com o feirante Gonçalo Lopes, desde a retomada das atividades no local, ele vem tomando os cuidados necessários como manda o decreto, porém ressalta as constantes desobediências por parte dos ambulantes. “A fiscalização aqui é boa, mas quando os fiscais saem eles [os ambulantes desrespeitosos] voltam de novo. Temos todo o cuidado, usamos máscara, a gente evita aglomeração, ninguém vai para a banca do outro. Se é para funcionar assim, tem que valer para todo mundo”, disse.