Se o hospital fechar, ela perde salário de 72 mil’, diz deputado sobre diretora que tentou impedir fiscalização

Com o fechamento deste hospital, a gente vai ter uma economia muito grande. Estava sendo gasto milhões e milhões para manter um hospital sem paciente”, afirmou Dhiego Coelho

Ao discursar no Grande Expediente nesta quinta-feira, 10, na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), o deputado estadual Dhiego Coelho (PTC) revelou que uma das servidoras que tentou barrar a entrada dele e a fiscalização no Hospital de Campanha recebe salário de R$ 72 mil.

A servidora foi identificada como Gisele Rodrigues e é diretora do Hospital Estadual de Retaguarda Covid-19 (HERC). Para o parlamentar, a servidora tentou impedir a fiscalização por temer o fechamento da unidade de saúde e, consequentemente, deixar de ser responsável pela estrutura e perder a remuneração de mais de R$ 70 mil.

“A doutora que queria me impedir de eu estar dentro do Hospital Geral ganha apenas 72 mil reais de salário ‘pra’ ser diretora do Hospital de Retaguarda do Covid-19. […] Então, o que ela está defendendo? Que o Hospital de Campanha também continue aberto até 31 de dezembro de 2022, que é ‘pra’ ela ganhar o salário dela. Porque se o hospital fechar hoje, a unidade não vai mais precisar de diretor e ela perderá o salário dela de 72 mil reais”, analisou.

Dhiego acrescentou que repudia a postura da profissional e que não tem que pedir permissão ou avisar previamente para entrar em um órgão ou fazer uma fiscalização em uma unidade de Saúde. Ele frisou, também, que isso é uma das prerrogativas dos parlamentares.

“Por isso que ela não queria que eu gravasse mais ainda aqueles leitos. Agora é público, está nas redes sociais, na mídia, na televisão. Enfermarias totalmente desativadas, enfermarias com luzes apagadas, sem cama, sem colchão, sem respirador, sem oxigênio, sem infraestrutura nenhuma”, disse.

Informações: Portal O Poder