Após manobra de vereadores aliados a Denarium, prefeitura oficializa retirada de projetos que beneficiariam educação municipal

A solicitação de retirada foi oficializada nesta quarta-feira, 16, devido a não apreciação dos PL’s na Casa Legislativa, mesmo com pedido de urgência

A Prefeitura de Boa Vista retirou da Câmara Municipal cinco projetos de lei que beneficiariam a área da Educação. A solicitação de retirada foi oficializada nesta quarta-feira, 16.

A decisão ocorreu após a Câmara não ter mostrado sensibilidade e nem dado a importância devida, mesmo com reunião feita com a mesa diretora para explicações adicionais, e após os projetos não entrarem em votação, tendo inclusive uma sessão cancelada esta semana com justificativa de problemas no painel.

Em um momento de retomada da economia impactada com a pandemia, os projetos geram emprego, renda, qualificação de profissionais e impactam diretamente no cuidado às crianças da rede de educação do município. A não votação interfere na melhoria da qualidade no atendimento à crianças com deficiência, bem como no apoio aos pais que tanto precisam desse suporte do município.

Os projetos de lei retirados são: nº 05, 09, 10, 11, 12. Todos são voltados para a educação municipal, como realização de concurso para 2000 professores especialistas em educação especial, criação de funções gratificadas para servidores concursados, e ampliação de mais 250 cuidadores efetivos na estrutura do município.

Manobra – Essa semana Denarium convocou três vereadores aliados para dar uma ordem direcionada ao presidente do legislativo municipal Genilson Costa (SD). O pedido foi para que o presidente da Câmara de Vereadores retirasse os projetos enviados pelo prefeito Arthur Henrique (MDB), inclusive o que beneficiará a Educação municipal. Esse, que permitirá que os cuidadores de alunos passem a cumprir 30 horas semanais ao invés das 40 horas atuais.

A solicitação de Denarium foi prontamente atendida. Nesta quarta-feira, 16, Genilson Costa não abriu a sessão no executivo municipal sob a alegação de que o painel da Casa havia apresentado problemas técnicos e por isso as votações não aconteceriam. Essa foi a terceira vez que os projetos não foram para votação.