Justiça nega recondução de Jalser Renier à presidência da ALERR

Decisão é assinada pelo desembargador Mozarildo Cavalcanti, que diz que a esfera estadual não tem competência para apreciar a matéria

A Justiça de Roraima negou o pedido do ex-deputado Jalser Renier para recondução ao cargo de Presidente da Assembleia Legislativa (ALE).

A decisão dessa terça-feira (29) é assinada pelo desembargador Mozarildo Monteiro Cavalcanti, relator do caso.

Conforme o texto, a Justiça do estado não tem competência para “apreciar a matéria” devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Redação fez contato com a defesa do deputado e aguardo um retorno.

O magistrado justifica que o STF atendeu ao pedido no dia 23 de fevereiro deste ano. À época, o ministro Alexandre de Moraes foi responsável por assinar a decisão que Renier reconduziu à mesa diretora da ALE.

“Logo, a decisão do STF, além de reafirmar a incompetência desta Corte para apreciar a matéria, exauriu o mérito do recurso”, diz o texto.

Contudo, o Supremo mudou a decisão e não anulou as oitivas para cassação de Jalser. Além disso, corrigiu para 100 vezes menos o valor de causa pedido pela defesa.

Já nas sessões da Casa, ele foi exposto, isolado e cassado pelos ex-colegas parlamentares.

Entenda

O ex-deputado pediu à Justiça de Roraima e ao Supremo Tribunal Federal a recondução ao cargo, bem como a anulação do processo de cassação dele. Jalser teve o pedido negado, mas recorreu da decisão.

Renier está sendo investigado por ser o principal suspeito do sequestro do jornalista Romano dos Anjos. O crime ocorreu em outubro de 2020.

Apontado como o chefe de uma milícia, Jalser chegou a ser preso, mas foi liberado, devido à imunidade parlamentar.

Informações: Roraima em Tempo