“Não condiz com a grandeza do nosso Estado”, afirma Teresa sobre situação do Jundiá

A pré-candidata ao Governo de Roraima, Teresa Surita (MDB), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira, 20, para manifestar apoio aos moradores da vila Jundiá, entrada e saída do estado pela BR-174.

De acordo com a pré-candidata, a situação de abandono da região é prejudicial tanto para os moradores, como empresários e o estado inteiro. “O que encontrei é de chocar qualquer um: não tinha energia, não tem internet, as estradas estão em péssimas condições, não tem apoio aos caminhoneiros. A partir do ano que vem isso vai mudar”, escreveu Teresa.

Quem vem ao Estado de Roraima, saindo do Amazonas, passa obrigatoriamente pelo Jundiá, na BR-174, sentido Sul. É onde ficam as correntes da reserva Waimiri Atroari, a vila Jundiá e é onde também está localizado o monumento da linha do Equador. A região fica a aproximadamente 140 km do município de Rorainópolis.

“É onde passa toda a carga que chega de Manaus para o nosso estado. É uma situação assustadora de abandono. Aqui não tem informatização, os caminhoneiros ficam parados por dias, com a burocracia que não anda da forma correta. Essa é a realidade de um lugar que deveria ter uma situação diferente. Aqui era para mostrarmos a nossa capacidade de receber aqueles que chegam, nossa organização, nossa potência enquanto estado. Mas isso vai mudar”, reforçou Teresa.

Durante à noite, Teresa e o pré-candidato ao Senado Federal, Romero Jucá e o pré-candidato a deputado Estadual, Idázio da Perfil, visitaram comércios, residências e participaram de uma grande reunião de rua com cerca de 150 moradores das vicinais e da sede da vila. Eles pediram investimentos em infraestrutura, modernização, internet, energia e água de qualidade.

“Nós acreditamos na Teresa, porque ela já mostrou que é capaz de fazer uma boa gestão. Aqui no Jundiá estamos abandonados há muito tempo. Moramos na entrada do nosso estado e não temos nenhum auxílio, serviço ou apoio sequer do governo estadual. A situação de quem mora aqui é precária. Somos um povo esquecido pelo poder público. Em quatro anos de governo, esse governador só veio aqui uma vez e não quis escutar as nossas reclamações”, disse o aposentado Raimundo Alves.

Teresa comentou também, durante a reunião, sobre a falta de apoio aos produtores. “Os pequenos agricultores, que têm seus lotes, não conseguem produzir porque não existe assistência alguma. É a realidade de um lugar que deveria ter uma situação completamente diferente. Precisamos ajudar os produtores a gerar renda. A partir do ano que vem teremos outra realidade, outra dinâmica”, garantiu Teresa.