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Diante das novas acusações de agressões sexuais feitas contra Bryan Singer, o filme Bohemian Rapsody teve sua nomeação ao GLAAD Media Awards retirada. O prêmio é conferido pela Gay & Lesbian Alliance Against Defamation, uma ONG estadunidense cujo foco é o monitoramento da maneira como a mídia retrata as pessoas LGBTQ+.
“À luz das últimas alegações contra o diretor Bryan Singer, a GLAAD tomou a difícil decisão de remover ‘Bohemian Rhapsody‘ da disputa pelo GLAAD Media Award na categoria ‘Melhor Filme de ampla distribuição’ deste ano. A notícia desta semana no The Atlantic documentando danos indescritíveis sofridos por homens jovens e adolescentes trouxe à luz uma realidade que não pode ser ignorada ou mesmo tacitamente recompensada”, informou a ONG em nota dada à Variety.
A GLAAD já havia elogiado Bohemian Rhapsody por sua representação inabalável da sexualidade do ícone gay Freddie Mercury e pela sua batalha contra a AIDS. Além de mais de 700 milhões de bilheteria, o filme rendeu a Bryan Singer dois Globos de Ouro, incluindo o prêmio de melhor drama.
Três dias após sua demissão da 20th Century Fox em dezembro de 2017, Sanchez-Guzman alegou ter sido estuprado por Singer em 2003, quando tinha apenas 17 anos. Outros jovens também denunciaram que foram vítimas do diretor. Questionado a respeito, o advogado de Singer, Andrew B. Brettler, alega que ele nunca havia sido preso ou acusado de qualquer crime.
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Além disso, Singer postou uma declaração no seu Instagram em outubro do ano passado que dizia (em tradução livre): “Eu sei que há algum tempo houve um artigo negativo sobre mim. Eles entraram em contato com meus amigos, colegas e pessoas que eu nem conheço. No clima atual, onde as carreiras das pessoas estão sendo prejudicadas por meras acusações, o que os repórteres estão tentando fazer é um desrespeito imprudente pela verdade, fazendo suposições que são fictícias e irresponsáveis”.
Informações: Reserva Cinéfila