Lançada pedra fundamental da primeira usina de gás natural em RR

Diretor da empresa, Pedro Zinner diz que a usina diminuirá em 32% os custos com energia (foto: FolhaBV)

 

Diretor da empresa, Pedro Zinner diz que a usina diminuirá em 32% os custos com energia (foto: FolhaBV)

Uma das nove empresas vencedoras do leilão de energias renováveis, realizado em maio deste ano pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), deu o primeiro passo para a implantação da Usina Termelétrica de Gás Natural de Jaguatirica II, em Roraima. Na manhã desta quinta-feira, 05, foi feito o lançamento da pedra fundamental onde será construída a estrutura da unidade, localizada na zona rural de Boa Vista.

Durante a solenidade, o diretor da operadora privada de gás natural, Pedro Zinner, disse que esse é um avanço para o estado, que a partir de agora, terá a
possibilidade de contar com outras fontes de energia elétrica, menos poluentes e com um preço mais baixo.

“Hoje, as usinas térmicas a óleo diesel, que operam no estado, causam danos ao meio ambiente, mas com a implantação da nossa unidade, teremos a capacidade de reduzir a emissão de CO2 [Dióxido de Carbono] em torno de 32%. Haverá também uma redução considerável no custo com a energia, aproximando a 32%”, garantiu.

A energia fornecida pela empresa será proveniente da produção de gás natural, uma mistura de derivados de combustíveis fósseis. O gás será produzido a partir do campo do Azulão, localizado na Bacia do Amazonas. Zinner informou que serão produzidos 124 MWh (Megawatt por hora), para atender à demanda de Boa Vista.

“A companhia está motivada para a implantação do parque de produção de energia elétrica. Temos recebido um apoio do Governo de Roraima para facilitar a implantação da empresa dentro do prazo estipulado, de dois anos, para entrar em operação”, disse.

A empresa irá investir R$ 700 milhões na implantação da usina, que, inclusive, já opera na produção de gás natural nos estados do Ceará e Maranhão.

“Após ser implantada, de fato, aqui no estado, queremos, até 2021, atender aproximadamente 77% da demanda de Boa Vista. Esse percentual de fornecimento energético

contribuirá para evitar os apagões na capital, pois será entregue de maneira continua, elevando o grau de segurança da distribuição da energia elétrica para a
população”, finalizou.

Informações: Folha de Boa Vista