Milhares de pessoas comparecem aos cemitérios de Boa Vista no Dia dos Finados

Milhares de pessoas marcaram presença para visitação nos túmulos - Ana Paula Lima
Milhares de pessoas marcaram presença para visitação nos túmulos – Ana Paula Lima

Nas primeiras horas da manhã, os portões dos dois cemitérios em Boa Vista foram abertos para a celebração dos Dia dos Finados neste sábado (2). Milhares de pessoas marcaram presença para visitação nos túmulos e homenagens aos familiares.

O Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no bairro São Vicente, recebeu os primeiros visitantes às 6h e deve permanecer com os portões abertos até às 22h. No local, pontos de orações e distribuição de panfletos promovidos por fiéis visam dar apoio aos visitantes.

No cemitério, o único público da cidade, teve missa promovida pela Igreja Católica às 6h, 9h e a última será realizada às 17h na capela do ambiente. De acordo com Iglesias Abreu, administradora do cemitério, a expectativa de público para o dia é de 4 a 5 mil pessoas.

“Sempre temos essa média de público, mas vamos fazer um levantamento junto com a Guarda Municipal para contabilizar se houve aumento, pois acreditamos que sim, mais pessoas vieram este ano”, disse.

A data é um marco para os visitantes, que buscam a celebração para limpeza de túmulos e acender velas. Todos os anos a família da estudante Leticia Timbó visita o mausoléu da tia. “É muito importante para mantermos a memória dela viva”, relatou.

Já no cemitério Campo da Saudade, no bairro Centenário, zona Oeste da Capital, a movimentação é maior. Cerca de 20 mil pessoas devem visitar o local. Os portões foram abertos pouco antes das 6h e serão fechados às 20h.

A primeira missa ocorreu às 6h, a segunda às vezes 10h e a ultima será 17h. Missionários da Igreja Adventista, Universal e Testemunhas de Jeová fazem orações e panfletagem.

COMÉRCIO

Em frente aos dois cemitérios, o comércio de flores e velas segue a tradição de encher as calçadas durante o dia. Arranjos de flores artificiais e naturais poderiam ser encontrados em barracas e por ambulantes. Neste ano, o número de ambulant e venezuelanos teve aumento expressivo.

A florista Josilda Santos comparece há mais de cinco anos para a venda dos materiais. “Fico feliz em poder dar uma ajuda para as pessoas durante esse dia, que não é fácil para elas. As flores servem de homenagem”, afirmou.

Informações: Roraima em Tempo